Notícias
DESPEDIDA
Nota de pesar: Angela Ro Ro
Foto: Alexandre Moreira/Divulgação
O Ministério da Cultura (MinC) manifesta profundo pesar pela morte da cantora e compositora Angela Ro Ro, nesta segunda-feira (8), aos 75 anos, no Rio de Janeiro. Uma das grandes vozes da MPB, ela misturava blues, samba-canção e rock em canções intensas que marcaram época.
Nascida no Rio de Janeiro, Ângela Maria Diniz Gonçalves começou a carreira artística na década de 1970, após viagem à Itália, quando conheceu o cineasta Glauber Rocha. Mais tarde foi morar em Londres, onde trabalhou como faxineira em hospital, garçonete e lavadora de pratos em restaurante. Neste período realizou shows em pubs.
O apelido Ro Ro surgiu ainda na infância, por conta de sua voz rouca e grave.
Indicada por Glauber, fez uma participação no antológico disco Transa (1972), de Caetano Veloso. Tocou gaita na música Nostalgia (That's What Rock'n Roll is All About). Na volta ao Rio passou a fazer apresentações em casas noturnas.
O primeiro disco, de 1979, trazia apenas composições próprias e confessionais, entre elas Amor, Meu Grande Amor. A canção tornou a cantora conhecida nacionalmente.
Durante a sua carreira ele teve músicas gravadas por nomes como Ney Matogrosso, Maria Bethânia e Frejat, como Balada da Arrasada e Fogueira.
Na década seguinte lançou os álbuns Só no Resta Viver (1980) e Escândalo (1981), que tinha a faixa-título assinada por Caetano Veloso. Em 1984 e 1985 vieram os discos A Vida É Mesmo Assim e Eu Desatino, respectivamente.
Depois da chegada às lojas do disco Ao Vivo - Nosso Amor ao Armagedon (1993), ela soltou Acertei no Milênio (2000).
No começo dos anos 2000 ela passou a comandar o talk show Escândalo, no Canal Brasil. Seu último álbum foi Selvagem (2017).
O Ministério da Cultura se solidariza com familiares, amigos, colegas e fãs de Angela Ro Ro e enaltece a sua contribuição para a música brasileira.