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As várias faces da questão: terras raras e a corrida pelo domínio científico-tecnológico

Desejo dos Estados Unidos pelos minerais estratégicos do Brasil joga luz sobre a disputa de países pela liderança científico-tecnológica planetária. Leia a reportagem.
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Publicado em 27/08/2025 23h26 Atualizado em 28/08/2025 09h00
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Área de mineração - Foto: Carta Capital

Em julho deste ano, o governo dos Estados Unidos manifestou formalmente ao governo brasileiro o interesse em ter acesso aos minerais estratégicos do país, presentes nas chamadas terras raras. O gesto explicitou a crescente relevância geopolítica e econômica dos elementos químicos críticos presentes nesses minerais, repetindo, de certa forma, o que já aconteceu no passado: entre as décadas de 1950 e 1960, os Estados Unidos importaram grande quantidade de areia monazítica brasileira, rica em tório, material radioativo aplicado na indústria nuclear, no contexto da corrida armamentista contra a então União Soviética, durante a Guerra Fria. À época, o tema da exportação da areia monazítica foi objeto de acirrada discussão interna entre nacionalistas e os chamados “entreguistas”.

Desta vez, o desejo dos Estados Unidos pelos minerais estratégicos do Brasil joga luz sobre a disputa de países pela liderança científico-tecnológica planetária. As terras raras são um conjunto de elementos químicos encontrados associados a alguns minerais, abundantes na crosta terrestre de forma consideravelmente alta, mas julgados raros devido à dificuldade de se realizar sua extração e processamento. De acordo com levantamento publicado na edição 2025 do U.S. Mineral Commodity Summaries, documento elaborado pelo U.S. Geological Survey (USGS), braço científico do Departamento de Interior dos Estados Unidos, o Brasil é o segundo país mais rico em terras raras do globo, com 23% das reservas mundiais. O país fica  apenas atrás da China, que detém 49% dessas reservas. 

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Área de garimpo Bom Futuro, Rondônia - Foto: Brasil Mineral

A etapa de separação química dos elementos de terras raras (ETR) é a que agrega maior valor na cadeia e o país ainda é incipiente na área. Especialistas, porém, indicam que o Brasil tem condições favoráveis para  desenvolver a cadeia de valor desse bem mineral.  Além de o Serviço Geológico do Brasil (SGB), empresa vinculada ao MME, estar realizando projetos para avançar no conhecimento sobre ETR no território nacional, o país possui universidades e institutos de pesquisa capacitados para a formação de recursos humanos especializados e o desenvolvimento ou adaptação de tecnologias na cadeia de produção de ETR. 

O CNPq e o MCTI financiam Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) dedicados ao estudo de terras raras, com duas unidades já estabelecidas. O primeiro deles é o INCT Processamento e Aplicações de Ímãs de Terras Raras para Indústria de Alta Tecnologia (P.A.T.R.I.A.), que iniciou atividades em 2018, coordenado pela Universidade de São Paulo (USP), e concluiu seus trabalhos em 2024 contabilizando avanços, como a inauguração da primeira fábrica de ímã de terras raras no Brasil, entre outras atividades. O segundo é o INCT Materiais Avançados à Base de Terras-Raras: Inovações e Aplicações (MATERIA), contemplado na mais recente chamada pública realizada e que está iniciando suas atividades, sob coordenação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e com previsão de investimentos no valor de R$ 10,2 milhões, ao longo de cinco anos. 

Maior presença em nossa rotina x distribuição desigual no mundo

Os elementos de terras raras estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano. São utilizados de forma ampla pela indústria, devido a seus atributos, necessários ao desenvolvimento de tecnologias de ponta, como maleabilidade, condução de calor e eletricidade, baixa dureza e propriedades magnéticas.  Contudo, sua distribuição ao redor do globo é desigual, conforme mostra levantamento publicado na edição 2025 do U.S. Mineral Commodity Summaries. Ao apresentar informações sobre as reservas, os recursos e a produção mundial, o documento informa que apenas 8 países respondem por 98% das reservas de terras raras no mundo.

Atrás da China, com 49%, e do Brasil, com 23%, a India é o terceiro país com mais reservas terras raras do mundo, possuindo 7,7% do total de reservas. Já a Groenlândia, também alvo da ambição norte-americana pelas terras raras, se encontra na oitava posição desse ranking, com 1,7% das reservas mundiais. Outros países que possuem essas reservas são a Austrália (6,3%), Rússia (4,2%), Vietnã (3,9%) e Estados Unidos (2,1%). O restante das reservas mundiais, 1,9%, encontra-se distribuído por diversos países. Ademais de informar onde se encontram as terras raras ao redor do globo, a pesquisa realizada pela USGS aponta que o total mundial de terras raras passou de 110 milhões de toneladas, em 2023, para 90 milhões de toneladas, em 2024.

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Localização de depósitos de terras raras no mundo - Foto: U.S. Geological Survey (USGS) vía Circulareconomy Europe

 A China  também é  a protagonista no setor de produção de terras raras, com 69% de participação, aumentada no início deste século. Em 2010, o país asiático chegou a atingir o pico de 95% da participação global, que baixou para cerca de 60% em 2019, segundo Relatório de 2022 do Brookings Institution, grupo de pesquisa norte-americano. Apesar disso, a China ainda mantém uma posição quase monopolista no refino e processamento de terras raras, controlando de 85% a 90% da capacidade global nessa etapa, que é um ponto crítico da cadeia de terras raras.

Embora tenha destaque, graças ao montante de suas reservas, o Brasil ainda tem produção incipiente de terras raras. A participação do país no setor é de apenas 1%. A única mina em operação comercial no segmento de terras raras é a Serra Verde, em Minaçu, Goiás, cujas atividades começaram em 2024, com foco em terras raras pesadas. Grande parte dos demais projetos encontra-se em fase de pesquisa ou de licenciamento. Porém, nem todos os pedidos serão convertidos em exploração.

Por essa razão, especialistas consideram que a busca pela independência do Brasil na área mostra-se relevante e passível de apresentar reflexos em vários aspectos. A autossuficiência na produção de imãs permanentes traria ao país maior segurança tecnológica e econômica, reduzindo vulnerabilidades geopolíticas e comerciais. Além disso, o controle da produção dos próprios imãs de terras raras deixaria o país em posição mais confortável, permitindo sua integração a cadeias de valor de alto conteúdo tecnológico, ao invés de apenas exportar matéria-prima de baixo valor agregado e importar produtos de maior valor agregado, como os imãs. O domínio da tecnologia também seria um estímulo ao desenvolvimento de uma indústria local de ímãs, motores e componentes eletrônicos.

De acordo com os estudiosos de terras raras, investimentos em ciência e tecnologia direcionados para essa área, além de contribuir para o domínio brasileiro estratégico para o avanço de tecnologias limpas e sustentáveis, também fortaleceria instituições de pesquisa, promovendo capacitação de mão de obra especializada e estimulando o crescimento econômico com base no conhecimento.

“O Brasil possui um enorme potencial de crescimento na energia eólica, especialmente nas regiões Nordeste e Sul. Turbinas eólicas modernas usam ímãs permanentes de terras raras em seus geradores para aumentar a eficiência e reduzir custos de manutenção. À medida que o país expande sua matriz energética renovável, a demanda interna por ímãs de alto desempenho deve crescer exponencialmente, reforçando a necessidade de domínio da produção desses materiais”, diz Ysrael Vera, pesquisador do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM/MCTI).

Ser protagonista ou reproduzir o papel de fornecedor de matéria-prima?

Grande parte da areia monazítica enviada para os Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960 era exportada sem processamento local e provinha, em especial, dos estados da Bahia, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. A partir dos anos 1970, o Brasil tentou mudar essa lógica, criando a Nuclebrás e impondo restrições à exportação bruta. O país também buscou desenvolver capacidade industrial própria, mas o esforço foi tardio. A ascensão da China, a partir da década de 1980, somada a altos custos de produção, gargalos tecnológicos e crescentes pressões ambientais, levou ao declínio da indústria nacional, com fechamento de plantas e paralisação da extração em larga escala.

Elaine Cristina Silva dos Santos, pesquisadora no Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em Portugal, e pós-doutora pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), com projeto relacionado aos impactos da transição energética no Brasil e em Portugal, diz que, a partir da exploração de matérias-primas consideradas estratégicas, o interesse dos Estados Unidos nos minerais críticos brasileiros nunca desapareceu. “No caso das terras raras, o contexto atual reforça esse interesse. A dependência global da China, que concentra cerca de 80% da produção mundial, torna o acesso a fontes alternativas, como as reservas brasileiras, ainda mais relevante para os Estados Unidos”, salienta. O Brasil tem cerca de 21 milhões de toneladas de óxidos de terras raras, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

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Metais de terras raras - Foto: Joaquin Corbalan para Shutterstock

Para Santos, pode-se dizer que o Brasil chegou a ser um dos maiores exportadores mundiais de compostos de terras raras, mas exportava na forma de óxidos e concentrados, não de produtos finais. “A descontinuação da extração em larga escala no Brasil ocorreu devido a uma combinação de fatores econômicos, ambientais e tecnológicos. Os custos locais eram altos, havia limitações na tecnologia de processamento e questões ambientais começaram a ganhar relevância, dificultando a continuidade da atividade. Além disso, o Brasil não conseguiu manter investimentos adequados nem políticas industriais fortes e contínuas”, diz. 

A pesquisadora salienta que, além das reservas expressivas, o país possui capacidade científica tecnológica para desenvolver produtos de maior valor agregado, mas ainda depende de forma majoritária da exportação de matéria-prima com pouco processamento local, reproduzindo um modelo histórico. “Esse padrão, comum a muitos países periféricos, limita o potencial de desenvolvimento tecnológico e industrial nacional. Cada vez mais, países produtores têm adotado medidas para fortalecer cadeias locais de valor agregado. O Zimbábue, maior produtor de lítio da África, por exemplo, pretende proibir a exportação de minério bruto a partir de 2027, impondo investimentos no processamento interno. Ou seja, há um esforço crescente para não reproduzir o papel de meros fornecedores de matérias-primas, algo que o Brasil também deveria considerar de forma efetiva, para além dos discursos”, afirma ela. A pesquisadora acredita que a política específica para minerais estratégicos, lançada  pelo governo federal, tornará mais claro como o país pretende se posicionar no cenário geopolítico, cada vez mais tecnológico.  

A geopolítica importa

Em meio ao contexto atual, marcado por uma corrida global por minerais estratégicos, impulsionada pela transição energética, pela reindustrialização e por disputas geopolíticas, países buscam reduzir a dependência de cadeias de suprimentos controladas por poucos atores. A China consolidou posição dominante na extração e refino de terras raras e outros minerais essenciais, indispensáveis à produção de componentes avançados, que sustentam desde dispositivos eletrônicos e veículos elétricos a semicondutores e energia renovável. Os Estados Unidos e a União Europeia, por sua vez, têm buscado diversificar suas fontes de abastecimento, reduzindo vulnerabilidades e dependência estratégica em relação à China. Na Europa, essa estratégia ganhou corpo em 2024, com a aprovação de regulamento para as matérias-primas críticas, que estabelece metas para garantir o fornecimento seguro e sustentável de matérias-primas essenciais aos Estados-membros. Nos Estados Unidos, até período recente, a política de fortalecimento das cadeias domésticas de minerais críticos combinava diferentes instrumentos.

Desde o primeiro governo Trump (2017-2021), ordens executivas de 2019 já declaravam a mineração de matérias-primas críticas como prioridade para a defesa nacional. A Lei de Redução da Inflação, sancionada pelo ex-presidente daquele país, Joe Biden, em 2022, previa destinar cerca de US$ 370 bilhões ao maior “pacote climático” da história do país, com incentivos a veículos elétricos, energia solar e eólica. Para cumprir essas metas, seria necessário ampliar a produção interna de minerais de forma significativa, o que levou Biden a acionar o Defense Production Act, lei federal de 1950 criada em plena Guerra Fria para estimular a mineração e o processamento domésticos. A lei concede ao presidente dos Estados Unidos significativa autoridade de forma emergencial para controlar as indústrias domésticas.

Com o retorno de Trump em 2025 para seu segundo mandato como presidente, parte dos investimentos em energia limpa foi revertida, exigências ambientais foram flexibilizadas, e licenças de mineração, aceleradas. Ganhos econômicos imediatos e segurança nacional, com menor peso para a descarbonização, tornaram-se prioritários. “Essa inflexão recoloca o debate sobre o acesso aos minerais estratégicos no eixo da competitividade industrial frente à China, deslocando a agenda climática para um plano secundário. É nesse cenário que os minerais do Brasil voltam a ganhar destaque”, comenta a pesquisadora Elaine Santos.

Embora não seja especialista em Relações Internacionais, o bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e professor titular colaborador sênior do Departamento de Química da Universidade de São Paulo, Osvaldo Antônio Serra, arrisca fazer uma avaliação do cenário mundial envolvendo terras raras, tema que estuda há 64 anos. “Trump pretende impor sua vontade a outros países, como se fossem meros coadjuvantes em seu projeto de poder. Tenho para mim que suas ações são guiadas sobretudo por interesses econômicos e estratégicos relacionados ao desfecho da guerra entre Rússia e Ucrânia. As reservas de terras raras no território ucraniano — que possivelmente servirão como moeda de troca pelo fornecimento de armamentos — estão, neste momento, sob controle russo”, afirma. Ele observa que, a cada novo acontecimento, a tensão nas relações bilaterais Brasil-Estados Unidos parece se agravar. “Diante do cenário político instável que enfrentamos, temo que acabemos cedendo mais uma vez”, diz.

Serra salienta, ainda, que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos já conduz projetos ambiciosos para estabelecer uma cadeia de suprimentos inteiramente doméstica de terras raras, “da mina ao ímã”, com previsão de atender plenamente às demandas militares do país até 2027. Os norte-americanos ainda são dependentes dos solventes chineses para realizar a separação eficiente dos elementos. “Atualmente, os Estados Unidos detêm mais de 2 milhões de toneladas de minérios de terras raras — mais do que suficiente para o seu consumo interno. Mesmo assim, optam por continuar explorando os recursos de países da África e da América Latina, incluindo o Brasil, onde a extração é mais barata e menos regulada. Trata-se, infelizmente, de uma estratégia historicamente bem-sucedida para eles — e trágica para nós”, conclui.

Em carta publicada em agosto de 2025 pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ), Serra atenta para a capacidade do país no setor. “Este pode ser o nosso momento de virada. O que a China fez nos anos 1980, o Brasil pode fazer agora. Investir em ciência. Criar políticas que obriguem a agregação de valor. Financiar tecnologias de separação. Reconstruir plantas-piloto. Fortalecer empresas brasileiras para inovar. Ligar a mineração à metalurgia, à química, à ciência de materiais e à indústria de ponta. Nós possuímos as reservas. Possuímos o conhecimento: inúmeros grupos de terras raras no Brasil, embora poucas patentes. Possuímos excelentes universidades. O que nos falta é visão estratégica e coragem política”, ressalta Serra em seu texto.

O professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Flávio Combat, reforça a ideia de que o interesse renovado dos Estados Unidos nas reservas brasileiras de minerais estratégicos responde de forma direta à essencialidade desses insumos para a segurança e o desenvolvimento tecnológico e à disputa geopolítica pelo controle dos minerais críticos. Ao refletir sobre as relações Brasil-Estados Unidos no tocante aos minerais estratégicos, Combat afirma que os cenários em que as discussões passadas e as atuais ocorreram são distintos do ponto de vista histórico, mas podem ser comparados.

“Nas décadas de 1950 e 1960, Brasil e Estados Unidos assinaram um acordo, no contexto da Política de Boa Vizinhança, que assegurava aos norte-americanos o controle sobre a produção e a exportação da areia monazítica prospectada, sobretudo, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. O recurso era então utilizado para a produção de tório, que pode ser convertido em elemento combustível de reatores nucleares. A lógica, por trás desse acordo, estava relacionada à corrida nuclear da Guerra Fria. É importante observar que o citado acordo levou a uma crise política no Brasil e à criação de uma CPI, em 1956, que concluiu que o modelo de exploração do tório não era do interesse brasileiro”, lembra Combat. O professor salienta que o Brasil exportava areia monazítica como matéria-prima bruta, sem valor agregado e sem contrapartida norte-americana em termos de transferência de tecnologia.

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Motor de ímã permanente para carros elétricos - Foto: koimas.com.br
No contexto atual, Combat diz que o interesse estadunidense é mais amplo e mira um conjunto de minerais críticos que são o nó górdio da atual revolução tecnológica, como terras raras, lítio, nióbio, cobalto e níquel. “Quem controla a oferta desses minerais, controla o ritmo da inovação em setores estratégicos: produção de semicondutores, baterias, painéis fotovoltaicos e ligas metálicas de altíssima resistência, por exemplo. A disputa, então, se dá num contexto distinto da Guerra Fria, mas tem paralelos importantes: duas grandes potências, EUA e China, competem, numa ordem internacional muito instável, pela projeção de suas esferas de influência sobre regiões com reservas naturais de minerais críticos”, explica.

Ao avaliar a resposta brasileira em meio à disputa, Combat considera que o país está agindo com cautela e diz que o principal desafio diante desse cenário é encontrar uma forma de o Brasil alavancar a prospecção de minerais críticos, sem incorrer nos erros do passado. “Para isso, precisamos investir na agregação de valor dentro do território nacional, inserindo a economia brasileira em cadeias globais de valor associadas à revolução tecnológica em curso. Por exemplo, desenvolvendo em território nacional a fabricação das novas baterias, em vez de exportar o lítio, o cobalto e o níquel em estado bruto”, sugere Combat.

O papel dos INCTs apoiados pelo CNPq

Em artigo publicado em fevereiro deste ano no site Brasil Mineral, os pesquisadores do CETEM Fernando Lins, Ysrael Vera e Marcelo Dourado revelam que, desde 2012, há apoio para iniciativas dirigidas ao desenvolvimento da cadeia de produção de terras raras por parte do CNPq, da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), embora com descontinuidade. Entre as ações, se encontram o apoio aos INCTs P.A.T.R.I.A. e MATERIA pelo CNPq e pelo MCTI.

O P.A.T.R.I.A. reuniu pesquisadores de sete instituições brasileiras. Além do CETEM, participaram do INCT estudiosos do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Nucleares (CDTN), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares de São Paulo (IPEN), e das Universidades Federais de Catalão, São Paulo e de Santa Catarina. “Todos nós dedicados a levantar dados sobre o processo necessário para dominar a tecnologia de fabricação dos ímãs, desde a mineração até a proteção dos imãs contra a corrosão. Esse grupo de pesquisadores reuniu-se constantemente nos seis anos do projeto, para estabelecer pontes entre as várias etapas do projeto”, afirma coordenador do P.A.T.R.I.A. o bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Fernando José Landgraf.

Os pesquisadores do P.A.T.R.I.A. investigaram técnicas inovadoras para a fabricação de imãs, como a impressão 3D, o aumento da resistência à desmagnetização dos ímãs, a reciclagem de ímãs descartados e novas rotas de proteção contra a corrosão. “Recursos humanos bem formados são também resultado importante desse projeto. Pesquisadores formados no âmbito do INCT estão contratados no LABFAB de Ímãs e na futura fábrica de ímãs da Neomaterials, na Estônia”, revela Landgraf. 

Em vídeo disponibilizado na página eletrônica do INCT, Landgraf faz o balanço das atividades do P.A.T.R.I.A., descrevendo cada etapa do processo e ressaltando alguns dados favoráveis, como a  relação existente entre as pesquisas da equipe do projeto  e a inauguração da primeira fábrica de ímã de terras raras no Brasil, em 2024. O LABFABITR hoje é gerenciado pelo Instituto SENAI de Inovação de Belo Horizonte e, no começo de 2025, recebeu R$ 73 milhões de reais do Programa Mover, iniciativa do Governo Federal para aumentar a sustentabilidade da frota automotiva brasileira.  “É um laboratório fábrica equipado para produzir 10 toneladas por ano com equipamentos que foram adquiridos com orientação do vice-coordenador deste INCT, o professor Paulo Wendhausen”, diz.  Wendhausen é o coordenador-geral do Laboratório de Materiais Magnéticos (MAGMA) da Universidade Federal de Santa Catarina, que participou de várias etapas dos trabalhos do INCT e que  faz o processamento, fabricação e caracterização de ímãs permanentes. 

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Laboratório de Materiais Magnéticos (MAGMA), da UFSC - Foto: MAGMA/UFSC

O LABFAB deve começar a produzir imãs em 2026. “O desafio então é criar as condições para agregar o máximo valor possível a esse nosso bem mineral. Essa é a tarefa que o nosso INCT assumiu”, conclui Landgraf. 

O INCT MATERIA, por sua vez, reúne especialistas de diversas áreas, provenientes de 15 instituições, e trabalhará em três frentes: em extração sustentável, com o desenvolvimento de métodos eficientes e responsáveis do ponto de vista ambiental para a obtenção de terras raras; em cerâmicas complexas, pesquisando síntese e aplicação de materiais cerâmicos avançados para dispositivos optoeletrônicos, sensores e outras tecnologias de ponta; e em ímãs permanentes, com pesquisa e produção de ímãs de alta performance, essenciais para motores de veículos elétricos, turbinas eólicas e equipamentos industriais. O CETEM  contribuirá no projeto com expertise nas etapas de refino de terras raras, tanto a partir de fontes minerais quanto de materiais reaproveitados, como ímãs de terras raras pós-consumo, e a Universidade Federal de Santa Catarina participará por meio de seu laboratório MAGMA. Além dessas instituições, o INCT inclui pesquisadores do Instituto Federal do Amazonas (IFAM); Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN/CNEN); Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN); Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal do ABC (UFABC); Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal de Catalão (UFCAT); Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA); Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM/DF); Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e SENAI São Paulo.

Outras iniciativas que envolvem terras raras

O governo federal brasileiro vem implementando várias políticas específicas para a produção e uso de minerais estratégicos, como o Decreto nº 10.657/21, que visa articular esforços governamentais para a implantação de projetos de produção de minerais estratégicos. Em 2021, também foi publicada resolução que define a relação de minerais estratégicos para o Brasil e foi criado o Comitê Interministerial de Análise de Projetos de Minerais Estratégicos (CTAPME), no âmbito da Política Pró-Minerais Estratégicos. O comitê tem o papel de definir, para fins de apoio ao licenciamento ambiental, os projetos minerários considerados relevantes para a ampliação da produção nacional de minerais estratégicos.

O atual governo brasileiro, por sua vez, finaliza nova política nacional para minerais críticos, com foco em soberania estratégica e no fortalecimento da indústria brasileira. A iniciativa, chamada Mineração para Energia Limpa (MEL), vem sendo articulada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e prevê estímulos para ampliar o mapeamento geológico do território nacional, facilitar o financiamento de novos projetos e garantir maior participação de pequenas empresas no setor.   

Em 26 de março de 2024, foi publicado o Decreto nº 11.964/2024, que regulamenta critérios e condições para o enquadramento e acompanhamento de projetos de investimento prioritários nas áreas de infraestrutura e produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Na prática, o Decreto possibilita a emissão de debêntures incentivadas pelas empresas em projetos de minerais para a transição energética. A avaliação dos projetos e a supervisão são do MME.

Em janeiro de 2025, na tentativa de avançar na cadeia de valor, o Governo Federal brasileiro lançou a Chamada Pública de Planos de Negócios para Investimentos em Transformação de Minerais Estratégicos, voltada no âmbito da Nova Indústria Brasil (NIB). A Chamada, com recursos da ordem de R$ 5 bilhões, contempla investimentos em capacidade produtiva e PD&I para a transformação de minerais estratégicos e a obtenção de materiais transformados ou produtos manufaturados para a transição energética e descarbonização. Do total de 124 propostas apresentadas, 56 foram selecionadas, 20 delas provenientes do estado de Minas Gerais. As regras priorizam empresas brasileiras, que podem firmar parcerias internacionais, mas devem liderar os projetos.

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Representantes das instituições participantes no evento de lançamento do MagBras - Foto: CETEM
Ademais da esfera governamental, outras iniciativas vêm contribuindo para o desenvolvimento do setor de terras raras. Em julho de 2025, ocorreu o lançamento do projeto MagBras – Da Mina ao Ímã, uma iniciativa com o objetivo de estruturar uma cadeia nacional para a fabricação de ímãs permanentes à base de terras raras e que reúne 28 empresas, incluindo 12 mineradoras; 7 Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e 3 fundações. O investimento total, de R$ 73 milhões, será financiado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP).

Uma das instituições que integra o projeto é o CETEM, que participa desde a fase da concepção, por meio do grupo de trabalho MiBI – Made in Brazil Integrado, rede colaborativa instituída pelo governo federal em 2022 que visa o aumento da competitividade e da produtividade do setor automotivo do país e vem articulando soluções para viabilizar a independência tecnológica brasileira na produção de ímãs permanentes. “Só tem uma empresa produzindo terras raras, fazendo um composto químico, um carbonato com as terras raras misturadas, e exportando para a China. Lá, a separação individual é feita. O CETEM desenvolveu em escala piloto, contínua, a tecnologia de separação dos elementos de terras raras. Já fez um ou dois trabalhos para empresas”, revela o pesquisador do CETEM Fernando Lins.

 Ademais, o suporte às iniciativas ligadas às terras raras também partiram de várias frentes, em 2024. Além do lançamento de fundo no valor de R$ 1 bilhão para o financiamento de projetos de pesquisa mineral de ETR e de outros minerais estratégicos, com recursos do BNDES e da Vale,  o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) lançou a publicação "Fundamentos para Políticas Públicas em Minerais Críticos e Estratégicos para o Brasil", e a Frente Parlamentar de Mineração Sustentável (FPMin) apresentou à Câmara dos Deputados projeto de lei que institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE) e o Comitê de Minerais Críticos e Estratégicos (CMCE), vinculado ao Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM), a ser instalado.

"Este resumo do cenário atual do estágio de exploração e processamento de terras raras no país demonstra claramente que não se justifica continuar adotando a política anacrônica de exportação do mineral bruto para satisfazer demandas de outros países, que são contrárias ao nosso desenvolvimento soberano. Temos todas as condições para dominar completamente o ciclo de produção de componentes estratégicos baseados em terras raras, como fizemos com o ciclo nuclear, indo desde o minério bruto até o elemento combustível para reatores nucleares", avalia o físico nuclear e presidente do CNPq, Ricardo Galvão.

Reportagem: Fernanda Coura

 

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Mapa terras raras no Brasil - Fonte: Fonte: http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/terras-raras/realidade-brasileira/apesar-de-ter-grandes-reservas-o-brasil-nao-lavra-nem-produz-compostos-de-terras-raras-segundo-estudo-do-centro-de-gestao-e-estudos-energeticos-cgee.aspx
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