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Campeão dos Jogos Pan-Americanos com a Seleção de handebol, Bruno Souza é nomeado para a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento
Medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 e de Santo Domingo 2013, prata nos Pan de Winnipeg 1999, atleta olímpico nas edições de Atenas 2004 e Pequim 2008, integrante da Seleção nos mundiais de 1997, 1999, 2001 e 2003 e eleito o terceiro melhor jogador de handebol do mundo em 2003 pela Federação Internacional de Handebol (IHF), Bruno Souza é o novo secretário Nacional de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. A nomeação foi publicada nesta sexta-feira (17.07) no Diário Oficial da União.
Nascido em Niterói em 27 de junho de 1978, Bruno Souza chega à SNEAR com o respaldo da longa carreira no alto rendimento como atleta de destaque da Seleção Brasileira e por 14 anos de vivência na Europa, onde atuou 10 anos como jogador na Alemanha e outros quatro na França.
O que pretendo e gostaria de propor é uma grande interação com atletas, ex-atletas e gestores para que a gente possa ajudar o esporte nacional de maneira completa. O Brasil, por ser um país continental, ainda tem muito a fazer e muitos talentos a serem descobertos. Essa descoberta se dá por meio de programas e incentivos, desde a infraestrutura nas cidades até a qualificação dos treinadores em suas modalidades”
Bruno Souza, secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania
Fora das quadras, Bruno participou do programa Secondee do Comitê Olímpico Internacional (COI) como subdiretor operacional da Vila Olímpica nos Jogos de Londres 2012 e, no Brasil, foi secretário municipal de Esportes e Lazer de Niterói de 2014 a 2016. Também participou da Comissão Nacional de Atletas (CNA) no biênio 2016/2017.
Bruno falou sobre o desafio de assumir a SNEAR justamente em um período de pandemia que alterou a rotina dos atletas com o cancelamento de competições em todo o mundo e a interrupção nos treinos, além de ter forçado o adiamento das Olimpíadas de Tóquio para 2021.
“Recebi o convite diretamente do Marcelo Magalhães (secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania) e do André (André Alves, Secretário Especial Adjunto) com muita satisfação. É um desafio e espero corresponder à altura, ajudando o esporte brasileiro”, ressalta Bruno Souza.
“Para os atletas do alto rendimento, isso tudo, no fim de um ciclo olímpico, modifica muitas coisas na preparação. Sabemos as dificuldades que vamos enfrentar. Temos que ter um alinhamento coeso com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e com a equipe do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), além dos atletas que vão representar o Brasil nas primeiras competições pós-pandemia mundial. Na preparação para os Jogos de Tóquio temos uma missão grande em relação à representatividade do Brasil nos Jogos no Japão”, seguiu o novo secretário da SNEAR, que sucede o campeão olímpico do vôlei de praia Emanuel na função.
Além da parceria com COB e CPB, Bruno ressaltou outra questão relativa à crise sanitária que ele terá que atentar à frente da SNEAR. “Temos todo um protocolo sério a ser analisado para o retorno das atividades esportivas de alto rendimento e teremos que ter também um alinhamento próximo com as autoridades responsáveis. A expectativa é grande”.
Com a nomeação de Bruno Souza, a Secretaria Especial do Esporte mantém a tendência de indicar ex-atletas de destaque para integrar a equipe do Ministério da Cidadania. Ele se junta a um time que atualmente conta com a ex-ginasta olímpica Luisa Parente como secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), a ex-nadadora olímpica Fabíola Molina como secretária Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) e o ex-ginasta olímpico Mosiah Rodrigues, coordenador-geral do Programa Bolsa Atleta e atual presidente da Comissão Nacional de Atletas.
Para Bruno, a experiência que teve na Alemanha deverá ajudá-lo muito na condução da SNEAR. Ele também ressaltou a importância de ter ex-atletas na equipe da Secretaria Especial do Esporte. “O espírito coletivo já vem comigo pelo histórico do esporte. Eu tive a oportunidade na minha vida que poucas pessoas têm, de ter sido atleta de alto rendimento na Alemanha durante dez anos. É um dos países que busca o alto desempenho em quase todas as áreas. Isso me dá uma bagagem e uma relação com o alto rendimento diferente daquela que estava acostumado no Brasil, tanto dentro do esporte quanto fora dele”, lembrou.
“O que pretendo e gostaria de propor é uma grande interação com esses outros ex-atletas e com outros gestores que não são ex-atletas para que a gente possa ajudar o esporte nacional de maneira completa. O Brasil, por ser um país continental, ainda tem muito a fazer e muitos talentos a serem descobertos. Essa descoberta se dá por meio de programas e incentivos, desde a infraestrutura nas cidades até a qualificação dos treinadores em suas modalidades”.
Luiz Roberto Magalhães - Diretoria de Comunicação - Ministério da Cidadania