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POLÍTICAS PENITENCIÁRIAS
SENAPPEN fortalece diálogo sobre políticas penitenciárias no Rio de Janeiro
Brasília/DF, 05/11/2025 - A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) realizou, entre os dias 29 e 31 de outubro, uma visita técnica ao Rio de Janeiro para conhecer as iniciativas de trabalho e educação prisional desenvolvidas no estado. O objetivo é fortalecer parcerias e promover políticas penitenciárias integradas, voltadas à formação, capacitação e reintegração social de pessoas privadas de liberdade.
A agenda contou com visita a Fundação Santa Cabrini, ao Centro de Qualificação Profissional e Produção (CQPRO), localizado no bairro do Rio Comprido, além das unidades prisionais de Bangu 7 e Talavera Bruce, onde foram apresentadas as estruturas produtivas e as oportunidades de ampliação das vagas de trabalho para pessoas privadas de liberdade.
A visita foi conduzida pelo presidente da Fundação Santa Cabrini, Clecius de Sousa, e teve como propósito o alinhamento de ações conjuntas voltadas à reintegração social e profissionalização da população prisional, além de discutir estratégias de captação de recursos e modernização da infraestrutura voltada à capacitação e à produção.
Para o chefe da Divisão de Trabalho e Renda da SENAPPEN, Gilvan Albuquerque, o trabalho prisional representa um dos eixos centrais da política penitenciária moderna, gerando impactos positivos em múltiplas dimensões.
"O trabalho prisional é uma ferramenta estratégica para o fortalecimento da gestão penitenciária, pois contribui para a disciplina, reduz a ociosidade e promove o senso de responsabilidade entre os internos. Além disso, possui reflexos diretos na economia e na segurança pública, ao reduzir índices de reincidência e estimular a autonomia financeira de egressos e de suas famílias. Para o sistema, significa também uma gestão mais equilibrada e produtiva; para a sociedade, representa um retorno em forma de inclusão, dignidade e pacificação social. Iniciativas como as da Fundação Santa Cabrini devem ser ampliadas e valorizadas, pois materializam o verdadeiro propósito da execução penal: a reintegração por meio do trabalho digno e produtivo”, destacou.
Na mesma linha, o Chefe da Divisão de Educação, Cultura e Esportes da SENAPPEN, Rodrigo Dias, ressaltou a importância da integração entre educação e trabalho no contexto prisional.
“A educação deve caminhar lado a lado com o trabalho prisional, pois é por meio dessa articulação que conseguimos potencializar os resultados ressocializadores. Qualificar, educar e empregar são etapas complementares de um mesmo processo de reconstrução de vidas”, afirmou.
Durante o encontro, também estiveram presentes a chefe de Gabinete da Fundação, Alessandra Werner, o coordenador do CQPRO, Ronaldo Júnior, os assessores da Presidência, Ane Bartholomeu e Gabriel Moreli, e o diretor da Divisão de Projetos Laborativos da SEAP, Vinícius Borda Brito.
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