SENAPPEN finaliza VI Seminário Nacional de Trabalho no Sistema Penal com oficina prática

Brasília/DF, 19/04/2024 - O Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, participou da solenidade de encerramento do VI Seminário Nacional de Trabalho no Sistema Penal. O evento realizado no auditório da sede da SENAPPEN iniciou na terça-feira (16) e encerrou nesta sexta-feira (19).

O seminário reuniu pontos focais dos estados e teve como objetivo alinhar a execução da política de trabalho no sistema penal. Além disso, o evento certificou instituições públicas e privadas selecionadas no 5º Ciclo de Concessão do Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho Prisional-Selo Resgata.

Com palestras e oficinas, o evento promoveu o debate sobre a oferta de trabalho às pessoas em cumprimento de pena nos regimes fechado, semiaberto, aberto, em medidas alternativas à prisão, em medidas de segurança e egressas do sistema prisional pautadas no Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que versa sobre aumentar em 185% o quantitativo de presos que exercem atividade laboral até 2030.

O seminário encerrou com a Oficina de Elaboração dos Planos Estaduais e Distrital da Política do Trabalho e com a apresentação do diretor de Políticas Penitenciárias da SENAPPEN, Sandro Abel Barradas.

O secretário Nacional André Garcia ressaltou a importância do evento e da troca de conhecimento proporcionada pela reunião dos representantes estaduais. “Precisamos de políticas públicas que abracem a ideia de que estes indivíduos, que hoje estão segregados, tenham mais oportunidades e melhoria de vida, para que possam sair das unidades e voltar ao convívio social com condições de competir por uma vaga no mercado de trabalho”, enfatizou André Garcia.

Exposição de produtos

O seminário serviu também como uma grande vitrine do que é produzido atualmente por pessoas em cumprimento de pena. Cada estado participante trouxe amostras de itens e produtos que vão desde peças de artesanato a itens industrializados de vestuário, material esportivo, uniformes, calçados, além de produtos alimentícios, manufaturados e artigos de arte como esculturas e pinturas. Dando uma amostra de que a mão de obra carcerária qualificada pode gerar retorno para a sociedade.  

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