Depen realiza 1º Encontro Nacional das Agências de Inteligência Penitenciária

Brasília, 15/09/2021 – O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen), promoveu, nesta semana – dos dias 13 a 16 – a 1ª Edição do Encontro Nacional das Agências de Inteligência Penitenciária (Enaip). O evento aconteceu no auditório Antônio Carlos Villa Nova no Instituto Nacional de Criminalística e reuniu representantes que atuam na inteligência prisional de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.

Participaram da abertura do evento a Diretora-Geral do Depen, Tânia Fogaça, o Diretor de Inteligência Penitenciária, Josélio Azevedo de Sousa, a Diretora do Sistema Penitenciário Federal – Substituta, Adriana Lourenço, o Diretor de Inteligência da Polícia Federal, Rodrigo Carneiro Gomes, a Diretora de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marília Ferreira de Alencar, o Juiz Federal Corregedor da Penitenciária Federal em Mossoró, Walter Nunes da Silva Junior e o Secretário de Estado e Administração Penitenciária do Distrito Federal, Geraldo Luiz Nugoli Costa.

O Diretor de Inteligência Penitenciária do Depen, Josélio Azevedo de Sousa, destacou que, além de agregar conhecimento aos participantes, o encontro permite a integração das agências de inteligência do país.

“Proporcionar o aprimoramento das atividades de inteligência e a integração, em âmbito nacional, dos agentes de inteligência penitenciária como forma de subsidiar estratégias de melhorias ao sistema penitenciário e de combate ao crime organizado”, afirmou.

Ao longo dos quatro dias do Enaip, renomados especialistas que atuam com a temática compartilharam com o público experiências relacionadas às ações, estratégias, integração e combate ao crime organizado, por meio do uso da inteligência no sistema penitenciário.

A Diretora-Geral do Depen, Tânia Fogaça, destacou a importância do tema que motivou, em 2019, a criação da Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) na estrutura do Departamento Penitenciário Nacional.

“Uma tarefa que vem sendo exercida com louvor pelos profissionais que atuam no sistema penitenciário, prevenindo rebeliões, identificando desvios de conduta e, ainda, neutralizando ameaças contra servidores e instituições”, explicou.

Programação

A 1ª Edição do Encontro Nacional das Agências de Inteligência teve início com uma visita técnica à Penitenciária Federal de Brasília. Os participantes conheceram a estrutura da unidade, os procedimentos implantados e as ações desenvolvidas pela Polícia Penal do Sistema Penitenciário Federal.

Já as palestras foram pautadas na temática inteligência, abordando ações, integrações, legislação, experiências, capacitação, ferramentas tecnológicas, crime organizado e outros assuntos relacionados ao tema.

Os representantes das agências estaduais e do Distrito Federal, puderam interagir com os palestrantes e esclarecer dúvidas. Além disso, participaram de mesas de discussões mediadas por representantes da Dipen.

Cooperação

A importância da integração das agências de inteligência de todo o País foi bastante debatida.
Palestrantes da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Centro de Inteligência Nacional (CIN), Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Sistema Penitenciário Federal (SPF), Poder Judiciário, Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Escola Nacional de Serviços Penais (Espen), Polícia Federal (PF), Administração Penitenciária e Socioeducativa de Santa Catarina e Polícia Civil do Rio de Janeiro, trouxeram ao público as perspectivas, resultados e trabalhos desenvolvidos por meio da atuação cooperada e da integração das agências de inteligências dos órgãos da segurança pública.

Entre os resultados apresentados, estão as inúmeras operações desencadeadas pela cooperação do Depen com outras forças de segurança, a exemplo da Operação Panóptico que pôs fim a um esquema de compra e venda de vagas no Sistema Penitenciário de Minas Gerais; Operação Somonia que desarticulou um suposto esquema criminoso envolvendo a cúpula da administração penitenciária do Rio de Janeiro; e a Operação Efialtes que descobriu um esquema criminoso envolvendo um policial penal da Penitenciária Federal de Catanduvas (PFCAT), lideranças de organizações criminosas e outros integrantes de facções do crime organizado.

Serviço de Comunicação Social do Depen - SECOM