De Rafael Salomão e Nélson Rosa (in memorian), obra conquistou o terceiro lugar na categoria Ciências Naturais e Matemáticas; premiação nacional reconhece as melhores editoras acadêmicas do ano.
Publicação analisa processos históricos que subtraem direitos coletivos e evidencia a atuação dos indígenas, quilombolas e ribeirinhos como agentes fundamentais na reversão de desigualdades. Nova edição ainda aborda outras temáticas em sete artigos científicos, além de trazer as seções Memória, Debate e Ensaio fotográfico.
Durante cinco dias, na Estação Científica Ferreira Penna do Museu Goeldi, estudantes e educadores de 13 escolas de Melgaço e de Portel trocaram experiências em oficinas, exposição de tecnologias sociais, jogos e noites culturais. A despedida foi marcada pela emoção e pelo desejo de compartilhar aprendizados em suas comunidades.
Estudantes e educadores desembarcam na "baía dos saberes" da Estação Científica Ferreira Penna, no meio da Flona, em barcos enfeitados com balões e faixas. Após "gritos de paz" e falas oficiais, grupo inicia imersão na terceira fase do Programa de Educação promovido pela instituição de pesquisa mais antiga da Amazônia, com o apoio de órgãos parceiros.
De chefes de Estado a moradores de Belém, passando pela diversidade de povos indígenas, até visitantes de outros estados e países, o Parque Zoobotânico do Museu foi palco de vários encontros entre idiomas, sotaques e formas de viver e de enxergar o mundo, no período de realização da Conferência das Partes.
Organizadores avaliam resultados de diálogos que aconteceram nas duas bases físicas da instituição de pesquisa, em Belém: o Parque Zoobotânico e o Campus de Pesquisa. Além de legados físicos – como as réplicas das casas de Chico Mendes – ficam os encaminhamentos para o fortalecimento da ciência, a partir dos conhecimentos tradicionais e do protagonismo dos povos da Amazônia, no combate aos efeitos das mudanças climáticas.
Em mesas-redondas realizadas no penúltimo dia de programação da COP30, no MPEG, participantes falam sobre iniciativas da instituição que contribuíram para demarcação de terras, conhecimento de l´ínguas ameaçadas, popularização do conhecimento e outros temas relacionados à presença dos povos indígenas na ciência produzida no Museu Goeldi.
Painel promovido pelo Museu Goeldi destaca papel histórico e testemunhal das 18 coleções científicas da instituição, que reúnem cerca de 5 milhões de registros. Conhecimento acumulado em 159 anos contribui para a proteção do planeta.
Pesquisas no MPEG começaram há 40 anos até chegar à produção de um biofertilizante, “uma tecnologia com alma ancestral e rigor científico”, que tem composição química muito semelhante a da terra manejada e cultivada pelos povos indígenas da Amazônia, há milênios. Enquanto o Museu Goeldi aguarda a patente da invenção, a deep tech que desenvolveu a solução se prepara para colocá-la no mercado.
Mercedes Bustamante defende integração entre conhecimento e decisão na COP30. Em conferência na Casa da Ciência, professora da UnB apresenta os desafios e os avanços da contribuição científica para as políticas nacionais de mudança do clima. A pesquisadora afirma que mudança climática tem que ser vista como uma emergência nacional devido às enormes vulnerabilidades do país.
Em mesa-redonda na "Casa da Ciência", pesquisadores discutem impactos das alterações climáticas na Amazônia. Biólogo apresentou estudo que aponta para a redução das populações de tambaquis que não conseguem se adaptar ao aumento de temperatura e de dióxido de carbono. Na Estação Amazônia Sempre, mulheres de comunidades de três países trocam experiências sobre gestão de água, conservação e empreendedorismo.
Em mesa-redonda na Casa da Ciência, chefe do Serviço de Educação do Museu Goeldi mostra, por meio de um cordel, que ciência se constrói e se comunica na escuta de outras vozes e por várias linguagens. Já a coordenadora de Comunicação do MPEG defende que a ciência não pode ser enciclopédica.
Roda de conversa na Planetary Embassy, no Parque Zoobotânico, reforçou a importância da visão e da luta feminina para além das aldeias. Já no Campus de Pesquisa, pessoas de várias partes da América do Sul discutiram sobre a importância de reconhecer e garantir a proteção dos povos indígenas, em especial, dos povos isolados ou de recentes contatos.
Em encontro articulado pela Presidência da República, as unidades científicas vinculadas ao MCTI com atuação na Amazônia foram apresentadas para os representantes estrangeiros, com o objetivo de potencializar a ciência produzida na região. O MPEG mostrou que não é possível pensar em soluções climáticas sem a ciência e não é possível fazer ciência sem os povos da floresta.
Nilson Gabas Júnior conduziu visita do secretário-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica em exposições e área verde no Parque Zoobotânico; “Vocês têm um centro de pesquisa que é fundamental para nós”, disse Martin von Hildebrand
Publicação lançada neste domingo é resultado de uma construção coletiva de cientistas; de representações indígenas, quilombolas e ribeirinhas; de lideranças comunitárias, de comunicadores e de gestores públicos, a partir de seis eventos preparatórios para a 30ª Conferência das Partes, realizados pelo Museu Goeldi. Em encontro, coordenadores dos painéis relembraram momentos marcantes das discussões transformadas em 18 recomendações.
Na casa dos Povos (Estação Chico Mendes), diretor da instituição de pesquisa mais antiga da Amazônia, Nilson Gabas Júnior, reforça a importância das parcerias com as populações tradicionais, no aniversário de 40 anos do CNS. Na mesma noite, em atitude simbólica, MPEG recebe da Unesco o certificado “Memória do Mundo" para uma de suas obras raras.
Recomendações estão na publicação “Caminhos para a ciência pan-amazônica”, fruto do trabalho de oito centros de pesquisa da região reunidos na Rede Bioamazônia, dentre elas, o Museu Goeldi. O documento foi disponibilizado em duas versões, impressa e eletrônica, e foi produzido em três idiomas.
O sétimo dia de programação no "Espaço Chico Mendes na COP30" foi dedicado às pessoas defensoras da floresta e dos direitos dos povos. O evento teve a participação de familiares de vítimas da violência no campo, durante a ditadura
Experiências relatadas em encontro respondem a questões que deverão ser retomadas em encontro deste sábado quando será lançada a publicação “Caminhos para a ciência pan-amazônica”
Construído em parceria com a sociedade civil, o setor privado e o poder público, o documento sintetiza as discussões do projeto "Ciclo de Diálogos COP30 com Ciência" e reforça o compromisso do MPEG com soluções para conter as mudanças climáticas, demonstrando que elas já existem e estão enraizadas nos territórios
Documento sintetiza discussões que ocorreram na Cúpula Global das Mulheres e Juventudes Indígenas, a Cumbre, e aponta estratégias e compromissos para o enfrentamento da crise climática. Atividade integrou programação do “Espaço Chico Mendes e FBB na COP30”
Em painel promovido pela Rede Bioamazônia, pesquisador apresenta resultados de estudos com planta da Amazônia usada como repelente e inseticida e diz que fórmula já tem pedido de patente. A programação desta quinta-feira no Parque Zoobotânico do MPEG ainda contou com palestra do xamã Davi Kopenawa Yanomami na Planetary Embassy e com atividades diversas na Casa da Ciência.
Ministra dos Povos Indígenas do Brasil afirma que esta COP já superou as conferências anteriores em números de participantes indígenas. Objetivo do encontro foi reunir lideranças de diversas regiões do mundo para fortalecer a presença e a voz das mulheres e das juventudes indígenas nos espaços de tomada de decisão climática; documento-síntese deve ser lançado amanhã
Em palestra magna no Museu Goeldi, em Belém, Thelma Krug – ex-vice-presidente do IPCC e coordenadora do Conselho Científico para o Clima, ligado à presidência da COP30 – destaca a urgência climática e o papel dos povos indígenas na preservação da Amazônia
Luciana Santos fez o anúncio na abertura da Casa da Ciência no Parque Zoobotânico, que se transformou na sede do MCTI. A terça-feira no Parque Zoobotânico também foi de programações na "Estação Amazônia Sempre" e nos espaços da Suíça. No Campus de Pesquisa, o debate se concentrou em torno da cultura da floresta
Ministra Luciana Santos abre mostra que fala sobre a origem das diversidades amazônicas, a sua expansão, a contribuição dos povos ancestrais na sua composição e o papel da instituição de pesquisa mais antiga da região na preservação da floresta
Nesta segunda-feira, parceria entre Museu Goeldi, Embaixada da Suíça, Estado do Pará e Instituto Peabiru mobiliza recursos para entregar prédio histórico restaurado até o 160º aniversário do MPEG. Parque Zoobotânico ainda tem atividades da "Estação Amazônia Sempre" e Campus de Pesquisa sedia Encontro de Mulheres Extrativistas
Abertura oficial do “Espaço Chico Mendes” reuniu representantes de governos, como as ministras Marina Silva e Luciana Santos e o diretor do Museu Goeldi, Gabas Júnior. Filha do patrono do Meio Ambiente, Ângela Mendes, destacou legado do seringueiro
Além da "Presença Suíça", o Parque do MPEG recebeu cinco eventos da “Estação Amazônia Sempre”, a visita de ministro da China e a reunião do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Já no Campus, uso coletivo dos territórios e preservação dos modos de vida tradicionais impulsionaram os debates deste domingo