Dados e orientação técnica reforçam atuação da Funasa no início de 2025

Ainda no primeiro trimestre de 2025, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) concentrou esforços no fortalecimento do planejamento e da capacidade técnica dos municípios como estratégia para avançar na política pública de saneamento básico. A atuação da instituição combinou o incentivo ao uso qualificado de dados com a orientação direta a gestores municipais, especialmente aqueles em início de mandato.

Em fevereiro, a Fundação reforçou o apoio técnico aos municípios, com duas oficinas durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, promovido pelo Governo Federal, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. A Fundação orientou novos prefeitos sobre o acesso a programas federais e a retomada de obras paralisadas, esclarecendo procedimentos para aprimorar a gestão dos contratos e ampliar a capacidade das administrações locais de dar continuidade a investimentos em saneamento básico e saúde ambiental.

Já em março, a Funasa participou do lançamento do novo Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa), que substitui o antigo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Lançada pelo Ministério das Cidades, a nova plataforma amplia a coleta, a integração e a análise de dados sobre os serviços de saneamento no país, sendo apresentada como um avanço para o planejamento e o monitoramento das políticas públicas do setor, com impacto direto na redução das desigualdades regionais.

Políticas de saneamento

O presidente da Funasa, Alexandre Motta, ressaltou a importância da qualificação das informações para a tomada de decisões no setor. “Dados confiáveis são fundamentais para planejar melhor, priorizar investimentos e garantir que as políticas de saneamento cheguem a quem mais precisa”, afirmou.

As duas iniciativas refletem uma diretriz adotada pela Funasa no início de 2025: fortalecer a base técnica e institucional que sustenta a política de saneamento. “Ao articular dados qualificados e orientação direta aos gestores públicos, a Fundação buscou criar condições para que estados e municípios, sobretudo os de pequeno porte, avancem na execução de obras, na melhoria dos serviços e na promoção da saúde pública”, lembra Alexandre Motta.

Segundo ele, esse conjunto de ações complementa o debate iniciado no primeiro trimestre sobre saneamento rural e mudanças climáticas, reforçando o entendimento de que “planejamento, informação e apoio técnico são elementos centrais para a universalização do saneamento e para a efetividade das políticas públicas ao longo do ano”.

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