Funasa orienta novos prefeitos sobre acesso a programas e retomada de obras paralisadas

No último dia do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, promovido pelo Governo Federal, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) realizou duas oficinas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento, realizado nesta quinta-feira (13), teve como foco capacitar os gestores municipais sobre o acesso a programas de saneamento e a retomada de convênios paralisados. A mediação ficou a cargo do presidente da Funasa, Alexandre Motta.

Na primeira oficina, intitulada "Como acessar os programas de saneamento da Funasa", a coordenadora-geral de Engenharia, Grazielle Marra, apresentou a estrutura da fundação, suas principais ações e o público-alvo. Durante a palestra, Grazielle enfatizou a importância da parceria entre os municípios e a Funasa para garantir investimentos em saneamento básico, especialmente em áreas rurais e comunidades tradicionais. "Nosso objetivo é fornecer o suporte técnico necessário para que os municípios possam acessar os programas da Funasa de forma eficiente. O saneamento é essencial para a saúde pública, e estamos aqui para ajudar os gestores a viabilizar projetos que transformem a vida da população", destacou Grazielle Marra.

A segunda oficina, "Como retomar obras e convênios paralisados com a Funasa", foi conduzida pelo diretor-executivo Cláudio Torquato. Ele abordou os desafios enfrentados pelos municípios na continuidade de convênios firmados com a fundação e explicou os caminhos possíveis para evitar a perda de recursos e garantir a entrega das obras. "Nós preferimos prorrogar. Não quer dizer que vamos conseguir tornar ativos esses 1.446 convênios. Depende dos senhores e senhoras que estão chegando nas prefeituras e que vão dar essa resposta a essas obras não realizadas ou paralisadas", afirmou Cláudio Torquato.

Reconstrução da Funasa: de um e-mail à retomada das operações

O presidente da Funasa, Alexandre Motta, além de moderar as oficinas, compartilhou com os novos gestores o processo de reestruturação da fundação. Servidor nº1 da Funasa, Motta foi o responsável por iniciar o processo de reorganização da instituição a partir de um simples e-mail, após a decisão do governo de restabelecer a entidade em julho de 2023.

Durante sua fala, Alexandre Motta detalhou como a fundação passou pelo processo de extinção e, posteriormente, de reestruturação, destacando o esforço para retomar os convênios e garantir a continuidade das ações voltadas ao saneamento básico. Segundo ele, a reativação da Funasa foi um desafio, mas permitiu que a instituição se reorganizasse para atender melhor os municípios. "O processo de reestruturação da Funasa foi um grande desafio, mas também uma missão necessária para garantir que a fundação continuasse cumprindo seu papel essencial na promoção da saúde e do saneamento básico. Em julho de 2023, quando iniciamos esse trabalho, a Funasa estava oficialmente extinta. Nosso primeiro passo foi reconstruir a instituição a partir do zero, começando, literalmente, por um e-mail. Hoje, conseguimos retomar nossas atividades, reorganizar programas e reestabelecer parcerias fundamentais com estados e municípios. Nosso compromisso é assegurar que cada ação da Funasa chegue onde realmente precisa chegar, melhorando a qualidade de vida da população brasileira", ressaltou.

O encontro foi uma oportunidade para os prefeitos conhecerem de perto o funcionamento da Funasa e compreenderem os caminhos para acessar recursos e solucionar entraves administrativos. Com a nova estrutura consolidada, a fundação reforça seu papel como parceira dos municípios na promoção do saneamento básico e da saúde pública.