A Nova Indústria Brasil (NIB) é a política industrial lançada pelo governo federal em janeiro de 2024, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento da indústria nacional até 2033. Esta política liderada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) foi construída de maneira complementar e em parceria com o Novo Brasil, alinhando estratégias econômicas e financeiras com o setor industrial, criando estratégias combinadas.
O programa prevê investimentos de R$300 bilhões até 2026, distribuídos em financiamentos, recursos não reembolsáveis e participações acionárias, administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
A NIB está estruturada em seis missões principais:
Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais: Visa aumentar para 50% a participação da agroindústria no PIB agropecuário, alcançar 70% de mecanização na agricultura familiar e garantir que pelo menos 95% das máquinas e equipamentos utilizados sejam de fabricação nacional.
Forte complexo econômico e industrial da saúde: Busca suprir 70% das necessidades nacionais de produção de medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, materiais e outros insumos e tecnologias em saúde.
Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis: Objetiva diminuir em 20% o tempo de deslocamento de casa para o trabalho e aumentar em 25% o adensamento produtivo na cadeia de transporte público sustentável.
Transformação digital da indústria: Pretende digitalizar 90% das indústrias brasileiras e triplicar a participação da produção nacional no segmento de novas tecnologias.
Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas: Propõe cortar em 30% a emissão de gás carbônico por valor adicionado do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria, elevar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes, e aumentar o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade pela indústria em 1% ao ano.
Tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais: Almeja alcançar autonomia de 50% na produção de tecnologias críticas para a defesa.