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DESPEDIDA
Nota de pesar: Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar
Foto: Divulgação
O Ministério da Cultura (MinC) recebe com pesar a notícia da morte do cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, aos 93 anos.
Em 1968, Jaguar lançou seu primeiro livro, Átila, você é bárbaro. No ano seguinte, ao lado de Tarso de Castro e Sérgio Cabral, fundou o Pasquim. Foi ele quem batizou o jornal e desenhou um dos símbolos mais populares da publicação, o ratinho Sig – homenagem a Sigmund Freud.
Gastão, o Vomitador; Bóris, o Homem-Tronco; Wilson, o Dubitativo; Anta de Tênis; Lulu, o Protozoário; Bicho Borka, foram apenas algumas de suas criações.
Em 1970, Jaguar passou três meses encarcerado pela ditadura militar e foi solto no réveillon. Apenas em 2008, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu ao cartunista uma indenização de mais de R$ 1 milhão e uma pensão mensal de R$ 4 mil em retratação à perseguição política sofrida por ele.
Ao longo de sua carreira, marcada pelas sacadas rápidas e inteligentes, conquistou fãs e admiradores. Com eles e, também, com os familiares de Jaguar, o MinC se solidariza neste momento.