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ADEUS
Nota de pesar: Marcos Vilaça
Foto: Academia Brasileira de Letras
É com pesar que o Ministério da Cultura (MinC) recebe a notícia da morte de Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça. O professor, advogado, jornalista, ensaísta e poeta faleceu na manhã deste sábado (29), no Recife, aos 85 anos.
Nascido em Nazaré da Mata (PE), no dia 30 de junho de 1939, ocupava a cadeira de número 26 da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1985, quando sucedeu Mauro Mota. Ele presidiu o órgão entre 2006 e 2007 e, também, entre 2010 e 2011.
Também esteve à frente do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artística Nacional (Iphan) e da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Foi ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) por mais de 20 anos; e secretário de Cultura no Ministério da Educação e Cultura, quando foi responsável pelo tombamento de Olinda, Pernambuco, e São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, como patrimônios da humanidade. Bem como a Mata do Iguaçu, reconhecida como patrimônio natural da humanidade, em 1986; e o Paço Imperial, no Rio de Janeiro.
É autor de Nordeste: Secos & Molhados (1972), Recife Azul, líquido do céu (1972), O tempo e o sonho (1984), Por uma Política Nacional de Cultura – Ministério da Educação e Cultura (1984) e Coronel, coronéis: Apogeu e declínio do coronelismo no nordeste.
Com sua forte contribuição política e social, é uma importante referência brasileira, cujo legado será lembrado e continuado por todos aqueles que conviveram e aprenderam com seus feitos.