Nota de pesar: Francisco Cuoco

É com grande pesar que o Ministério da Cultura (MinC) recebe a notícia da morte de Francisco Cuoco, aos 91 anos. Ao longo de seus quase 70 anos de carreira, emprestou sua voz marcante e largo sorriso aos inúmeros mocinhos, vilões e, sobretudo, galãs que interpretou.

Nascido em 1933, no Brás, em São Paulo, foi feirante ao lado do pai. Aos 20 anos, trocou o Direito pela Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD) e estreou no teatro oito anos mais tarde. À época dividiu o palco com Fernanda Montenegro e Sérgio Britto na peça A Muito Curiosa História da Virtuosa Matrona de Éfeso.

Sua primeira novela foi Marcados Pelo Amor, mas logo vieram Pecado Capital (1975), O Astro (1977), Selva de Pedra (1986) e O Sétimo Sentido (1982). Já sua última participação nas telinhas foi em Salve-se Quem Puder (2020).

Discreto e sempre muito ligado à nova geração de atores, Francisco Cuoco se reinventou e ajudou muitos artistas em início de carreira, dizia que técnica e estudos eram companhia constante dos bons profissionais.

Francisco Cuoco deixa três filhos - Tatiana, Rodrigo e Diogo - e netos, nesse momento de luto, o MinC se solidariza com a família e inúmeros fãs, que lamentam sua partida, mas reconhecem o enorme legado deixado por esse grande artista.