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DESPEDIDA
Nota de pesar: Edy Star
Foto: Divulgação
É com pesar que o Ministério da Cultura (MinC) recebeu a notícia da morte do cantor e multiartista Edy Star, nesta quinta-feira (24), aos 87 anos, em São Paulo. Intérprete, ator e artista plástico, ele marcou o glam rock brasileiro. Foi ainda parceiro musical de Raul Seixas no cultuado álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10, lançado em 1971, juntamente com Sérgio Sampaio e Miriam Batucada. Era o último nome ainda vivo entre os quatro.
Edivaldo Souza, seu nome de batismo, nasceu em Juazeiro (BA), e começou na vida artística ainda adolescente, se apresentando na Rádio Sociedade da Bahia. Nas décadas de 1960 e 1970 participou do teatro de revista, do cabaré e da música popular. Ao longo de sua trajetória, se notabilizou pela irreverência e ousadia artística.
O disco solo Sweet Edy, de 1974, no qual interpreta canções de artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil, é considerado um marco do glam rock nacional.
Longe do Brasil por quase duas décadas, morou na Espanha e voltou à terra natal nos anos 2000. Retomou a carreira musical com o álbum Cabaré Star, de 2017, que contou com participações de Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Ângela Maria, entre outros.
Seu trabalho mais recente é Meu Amigo Sérgio Sampaio, de 2023, no qual revisita músicas do compositor capixaba. Gravou um disco, ainda inédito, em homenagem ao amigo Raul Seixas. O projeto busca ser viabilizado por meio de financiamento coletivo.
O Ministério da Cultura manifesta sua solidariedade à família, amigos e admiradores, que hoje se despedem de um talento singular.