REVISTA FILME CULTURA 16
Volta à cena Nélson Pereira dos Santos com dois filmes importantes: Um Asilo Muito Louco e Como Era Bom o Meu Francês. O primeiro, uma sátira alegórica inspirada em "O Alienista", de Machado de Assis, recebeu em Cannes-70 o prêmio "Luis Buñuel" da crítica espanhola e foi considerado uma reconstituição perfeita do Brasil do século 19; o segundo, uma comédia antropofágica sobre os primórdios da colonização francesa em nosso país, concretiza antiga aspiração do cineasta de Fome de Amor e se constitui um "turning point" de sua carreira, em termos autorais. Ante o retorno à atividade do "papa" do Cinema Novo, nada mais natural, portanto, do que Filme Cultura Ihe dedicar o dossiê deste número 16, que abre uma nova fase da Revista.
Dossiê Nelson Pereira dos Santos
1970: uma odisseia no sertão
Notas para um cinema underground
Os dois Sergio Ricardo
Índice
1. Movimento
5. Índice
6. Nélson Pereira dos Santos: realismo sem fronteiras
16. Paulo José: da necessidade de ser produtor
20. 1970: uma odisseia no sertão
28. Notas para um cinema underground
32. Divagações sobre as estrelas
42. Os dois Sérgio Ricardo
50. Signos e política do Neo-"Western"
57. Enciclopédia
61. Movimento
Expediente
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