Notícias
VISITA
Ministra da Cultura recebe Silvero Pereira em Brasília
Foto: Victor Vec/ MinC
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, recebeu a visita do ator Silvero Pereira na tarde desta sexta-feira (4), em Brasília. Há duas semanas na capita federal com a peça Pequeno Monstro, ele compartilhou passagens que explicam como a Pasta está diretamente ligada à sua carreira.
“A primeira vez que eu fiz um show na minha cidade, lá em Mombaça, no sertão central do Ceará, foi graças a uma ação do Ministério, através da Aldir Blanc, que eu levei o ‘Silvero interpreta Belchior’”, contou o ator em referência ao projeto que promove o encontro dos dois artistas cearenses num roteiro de aproximadamente 18 canções, com hits como "Sujeito de Sorte”, “Como Nossos Pais" e "Medo de Avião”.
Em outra iniciativa, o Projeto Interações Estéticas, contemplou o espetáculo itinerante BR Trans, é resultante de um processo de pesquisa cênica desenvolvida por meio do Edital Interações Estéticas 2012 (Funarte/MinC - Fundação Nacional de Artes/Ministério da Cultura), em residência no Somos Pontão de Cultura LGBT (POA/RS - Porto Alegre/Rio Grande do Sul). Foi a primeira vez em que Silvero levou sua arte para outro estado. Em uma das apresentações, recebeu o convite para trabalhar em novelas e, mais tarde, em grandes produções, como Bacurau.
O trabalho mais recente, Pequeno Monstro, é um projeto da Quintal Produções - contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LPG) no município do Rio de Janeiro. A peça estreou no teatro Poeira no Rio de Janeiro, fez uma temporada no Itaú Cultural em São Paulo. Depois passou por Recife e Fortaleza até chegar em Brasília.
“Você é um representante nosso, do Nordeste, do Brasil. E a gente merece poder contemplar o seu talento, o povo brasileiro todo merece poder te ver”, celebrou a ministra.
Acompanharam Silvero os produtores Bruno Mros e Camila Camuso; e o coordenador de palco Iuri Wander.
A peça
Monólogo com 60 minutos de duração, Pequeno Monstro coloca o público diante de um debate sobre o papel da sociedade diante de episódios de homofobia e bullying – muitos deles, vividos ainda na infância. A peça, com texto de Silvero Pereira e direção de Andreia Pires, está na Caixa Cultural até domingo (6).
