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MICBR+Iberoamérica 2025: Diversidade cultural é traço marcante da região Sul
Região Sul
A região Sul do Brasil marca presença no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR)+Iberoamérica 2025 com 60 participantes, entre eles, 8 compradores, 12 vendedores novatos e 40 vendedores sêniores. O evento reúne representantes dos três estados do Sul com o objetivo de fortalecer negócios, ampliar conexões e impulsionar a circulação de bens e serviços culturais dentro e fora do país.
“Os representantes da região mostram que tradição e contemporaneidade quando estão alinhadas, geram inovação, renda e novas formas de expressão. Será muito bonito ver como essa pluralidade se transforma em potência criativa”, destaca a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
O setor audiovisual, o design, as artes visuais, a música e a gastronomia são alguns dos segmentos mais consolidados na região, que também se destaca pela profissionalização dos empreendedores e pela criação de redes de economia criativa ligadas à sustentabilidade, ao turismo cultural e à inovação digital. O MICBR+Ibero-América será uma oportunidade para o Sul do país mostrar como tradição e modernidade caminham juntas na construção de uma economia criativa sólida, conectada às raízes culturais e aberta às tendências globais.
Designer, museóloga e produtora cultural, Fernanda Aidê Seganfredo do Canto, da Tombô Produções Museológicas (RS), traz uma abordagem profundamente ancorada em ecologias locais, agroecologia e saberes tradicionais. Seu trabalho se orienta por vínculos, escuta e ética. “A alma do meu trabalho é a relação. Tudo nasce do vínculo, do território e da escuta”, explica.
Na Tombô, narrativas de povos e comunidades tradicionais são traduzidas em infográficos, publicações, vídeos e experiências que respeitam ritmos e protagonismos. Sua estética é híbrida — digital, artesanal, comunitária — para dar forma a processos que vêm da Mata Atlântica, das serras e dos patrimônios culturais. Ela enxerga o MICBR como catalisador de alianças. “Quero cruzar ecossistemas e formar redes para buscarmos soluções comuns. O design brasileiro não é tendência; é linguagem”.
Rosani Raffi Schiller, da Associação de Artesãs Redeiras do Extremo Sul (RS), apresenta um trabalho singular e reconhecido, que no MIC, segundo ela, vai ganhar amplitude. Ela faz bolsas e biojoias feitas a partir da reciclagem de redes de pesca e escamas de peixe. “Transformamos o descarte dos pescadores em produtos de luxo, envolvendo dezenas de famílias da comunidade”, explica.
O MICBR+Iberoamérica será uma oportunidade para o Sul do país mostrar como tradição e modernidade caminham juntas na construção de uma economia criativa sólida, conectada às raízes culturais e aberta às tendências globais. “A região combina fatores importantes capazes de criar um polo criativo competitivo e profissionalizado”, avalia a secretária de Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão.
Saiba mais sobre o MICBR+Ibero-América 2025 aqui.
MICBR+Ibero-América
Realizado em Fortaleza (CE), de 3 a 7 de dezembro, o MICBR+Iberoamérica combina atividades de formação — mentorias, oficinas, palestras e mesas redondas — com oportunidades de negócios, como rodadas, apresentações de projetos, showcases e momentos de networking. A iniciativa celebra a força da cultura brasileira e reafirma o papel estratégico da economia criativa no desenvolvimento sustentável, na integração regional e na valorização da diversidade cultural.
A edição 2025 é uma realização do Ministério da Cultura, correalização da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), do Governo do Estado, por meio da Secult Ceará, e Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secultfor.
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