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Em Salvador, ministra visita Cine-Teatro Jandaia e Mercado de Santa Bárbara
Foto: Aju Paraguassu
O Centro Histórico de Salvador foi o destino escolhido pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, na manhã desta sexta-feira (27). Na região conhecida como Baixa do Sapateiro, ela visitou o prédio do Cine-Teatro Jandaia, que abrigou um dos mais importantes cinemas baianos no início dos anos 1990, e também o tradicional Mercado de Santa Bárbara.
Ao lado da presidenta da Fundação Nacional das Artes (Funarte), Maria Marighella, do diretor artístico do Cortejo Afro, Alberto Pitta, e de representantes do Instituto do Patrimônio Artístico Cultural (Ipac), a titular da Cultura visitou as antigas instalações do Jandaia.
“Esse espaço é a prova da importância de equipamentos culturais para sua comunidade e para a manutenção das tradições de uma população. Durante décadas, era aqui que as pessoas se reuniam e era na arte que elas se tornavam iguais”, disse a ministra.
O espaço que começou como um galpão com capacidade para 300 pessoas, exibia filmes mudos no início dos anos 1900. Décadas mais tarde foi reformado, incorporou o terreno de oito casas vizinhas num total de 1.200 m². Se tornou um espaço moderno e luxuoso. Nos anos 60 foi considerado o mais importante cinema de Salvador e o primeiro da região nordeste a exibir filmes com som. Artistas como Carmem Miranda, Grande Otelo e Salva de Oliveira se apresentaram no espaço.
Com a chegada de grandes redes de cinema, o Jandaia pediu falência e em 2014 foi doado ao Estado. Hoje ele integra um projeto de revitalização da região central de Salvador.
Todas as cores e crenças

Logo em seguida, Margareth Menezes visitou o Mercado de Santa Bárbara – um dos principais pontos da festa em homenagem à santa de mesmo nome que, a cada 4 de dezembro, colore as ruas de Salvador de vermelho, unindo diferentes públicos e crenças.
A celebração do dia de Santa Bárbara é uma das mais tradicionais e populares manifestações culturais e religiosas da Bahia - reconhecida patrimônio imaterial do estado no livro das celebrações, pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).