A 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) será realizada de 10 a 21 de novembro em Belém (PA), no coração da Amazônia.
A Conferência reunirá chefes de estado, ministros, diplomatas, representantes da ONU, cientistas, líderes empresariais, ONGs, artistas, ativistas e outros membros da sociedade civil de mais de 190 países para debater ações de combate as mudanças do clima.
O Brasil, que sediou a Eco-92 e Rio+20, terá a oportunidade de reiterar seu papel de liderança nas negociações em torno de mudanças climáticas e sustentabilidade.
Os principais temas que serão abordados são:
- Redução de emissões de gases de efeito estufa;
- Adaptação às mudanças climáticas;
- Financiamento climático para países em desenvolvimento;
- Tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono;
- Preservação de florestas e biodiversidade;
- Justiça climática e os impactos sociais das mudanças climáticas.
O evento dará sequência ao Acordo de Paris, assinado na COP21, e às discussões das conferências anteriores. As metas de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C e os compromissos de financiamento climático serão questões importantes para monitorar o progresso desde a COP29 e impulsionar novas ações.
MinC na COP30
A participação do Ministério da Cultura na COP30 coloca a cultura no centro da agenda climática global, reconhecendo que não existe futuro sustentável sem a proteção dos territórios, do patrimônio cultural, das memórias e dos modos de vida. Ao longo da conferência, o MinC promoverá diversas iniciativas, além de eventos capitaneados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pela Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC). Os principais assuntos em destaque serão o patrimônio cultural, justiça climática, financiamento à adaptação do patrimônio cultural para enfrentar a mudança do clima, e o papel das narrativas na mobilização social frente à crise climática. É uma presença que reafirma: cultura não é acessório — é essencial para a busca de soluções inclusivas e efetivas no enfrentamento das mudanças do clima.
As mesas e painéis reúnem lideranças indígenas, especialistas internacionais, gestores públicos, artistas e ativistas que trazem perspectivas complementares sobre adaptação climática, bens culturais como patrimônio da humanidade e saberes comunitários para a construção de futuros possíveis. Com essa agenda robusta, o Ministério da Cultura fortalece o diálogo entre conhecimento tradicional, ciência e políticas públicas, posicionando o Brasil como referência na integração entre cultura e clima no cenário internacional.




