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Fundo de Arrendamento Residencial é tema de painel no ENIC
Foto: Marcelo Camará/MCid
O Ministério das Cidades é comprometido com políticas públicas estruturantes para as famílias de baixa renda e o retrato disso é o desempenho do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), uma das modalidades mais importantes do Minha Casa, Minha Vida. O instrumento de financiamento habitacional, voltado para a Faixa 1 do programa, foi tema de um painel na programação do 100º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), nesta terça-feira (8), em São Paulo.
O Secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo, participou do evento e destacou os resultados do FAR, que atende famílias com renda mensal de até R$ 2.850. Em dois anos do novo Minha Casa, Minha Vida, o programa realizou a contratação de 1,4 milhão de imóveis, com R$ 28,6 bilhões em investimentos e 393 mil unidades selecionadas. Das seleções nacionais, 60% foram pelo FAR, considerando o apoio na reconstrução do Rio Grande do Sul.
“O número do FAR é automaticamente o sucesso do Minha Casa, Minha Vida como política pública. É uma gestão muito próxima, com diálogo constante para garantir que as unidades contratadas saiam do papel e virem início de obra”, disse o secretário.
“Vamos correr atrás dessa meta, fizemos as contas e dá para chegar lá. Chegamos a R$ 200 bilhões financiados pelo Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 30 bilhões em recursos da União. São 51% dos municípios brasileiros atendidos em apenas dois anos”, acrescentou o secretário.
A meta do programa era a contratação de 2 milhões de habitações em quatro anos. No momento, com o número atual de 1,4 milhão de contratações, o objetivo foi recalculado e passou para 3 milhões até o fim de 2026.
O painel ainda tratou sobre planos futuros: uma seleção para contrato de 100 mil novas moradias deve ser oficializada em breve. O balanço dos últimos dois anos, foram entregues mais de 45 mil moradias, outras 41,9 mil, que estavam paradas, tiveram as obras retomadas e 16,3 mil unidades habitacionais tiveram suas questões solucionadas, como caso daquelas que precisavam de arranjos com o poder público.
“Seria muito bom se a gente conseguisse começar 2026 com nenhuma obra paralisada. Estamos caminhando para isso e com muita confiança. As que estão paradas são aqueles casos mais difíceis, mas que mesmo assim estamos tentando resolver”, compartilhou.
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