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Sudene promove debate sobre remanejamento florestal e as perspectivas para o Semiárido
Fotos: Assessoria de Comunicação (Sudene)
Esteve em discussão a utilização sustentável dos recursos florestais do Semiárido como atividade produtiva capaz de contribuir para a conservação, preservação e recuperação ambiental, além de ser uma fonte de renda. A Coordenação-Geral de Promoção do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (CGDS) da Sudene, área promotora do evento, destacou a importância das ações de fomento no semiárido brasileiro, que contempla 1.135 municípios e possui uma extensão superior a 900 km². O Semiárido responde por 42% da população nordestina.
O engenheiro florestal Frans Pareyn, da Associação Plantas Nordeste (APNE), foi um dos palestrantes e definiu o manejo florestal sustentado como “uma forma de exploração da floresta que garante sua recuperação, regeneração e recomposição, visando à obtenção de benefícios econômicos e sociais”. Ele elencou pontos positivos do uso desses recursos de forma legal e sustentável, como adaptação e tolerância às secas; grande potencial de produção; baixo custo de implementação; não concorrência com outros usos do solo; e impactos ambientais positivos.
O encontro contou, ainda, com a palestra de Severino Rodrigo Ribeiro Brito, do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN), que falou da importância de restaurar os ecossistemas naturais, das oportunidades socioeconômicas trazidas por esta ação e da possibilidade de fortalecimento da “cadeia produtiva da restauração ecológica, gerando emprego e renda, principalmente para comunidades rurais”.