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Método desenvolvido pelo Jardim Botânico do Rio para ganho de escala na avaliação de risco de extinção da flora brasileira será adotado pelo Projeto GEF Terrestre
Em abril deste ano, foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) visando à implementação do Projeto “Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre)”. O projeto é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, e o JBRJ tem atribuição no cumprimento das metas por intermédio do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora/JBRJ).
O projeto é financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o FUNBIO, como executor financeiro.
Ao CNCFlora/JBRJ cabem a elaboração de Planos de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção – PAN, a avaliação do estado de conservação de cerca de 1.500 espécies da flora presentes nos biomas contemplados pelo projeto, bem como a realização anual de uma edição do “Workshop: Novas Estratégias para o alcance da Meta 2 da GSPC no Brasil”.
Esse Workshop, elaborado, desenvolvido e testado pelo JBRJ em junho de 2022, teve sua ferramenta metodológica premiada pelo MapBiomas e eficiência comprovada para o ganho de escala no número de avaliações de risco de extinção da flora brasileira. A incorporação dessa metodologia no âmbito das atividades do Projeto GEF Terrestre foi definida após o sucesso da primeira edição do evento realizada no Museu do Meio Ambiente do JBRJ, com a presença de especialistas botânicos das 10 famílias botânicas mais diversas do Brasil.
É o JBRJ protagonizando o avanço no conhecimento e conservação da flora brasileira.