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Presidente da Funasa fala sobre fornecimento de água e COP 30 em entrevista à Voz do Brasil
Presidente da Fundação Nacional de Saúde - Funasa, Alexandre Motta, em entrevista para a Voz do Brasil, na quinta-feira, 30
"Nosso papel é levar o tema do saneamento, que é historicamente setorial, para o centro do debate da COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas)", afirmou o presidente da Fundação Nacional de Saúde - Funasa, Alexandre Motta, em entrevista para a Voz do Brasil, na quinta-feira, 30. Na ocasião, também foi tema a Casa do Saneamento, instalada em Belém/PA, o programa de cisternas no semiárido e a tecnologia Salta Z, instalada na Amazônia.
Motta defende que "o saneamento precisa ser melhor financiado, precisa ter mais recursos e ter mais visibilidade temática frente à sociedade brasileira. Essa discussão será cada vez mais decisiva para a sobrevivência de todos nós diante da crise climática". Com o avanço da crise climática, eventos extremos como longos períodos de estiagem e enchentes têm impactado diretamente o acesso à água potável e a qualidade de vida das populações.
Segundo o presidente da Funasa, "para assegurar água potável em quantidade e qualidade, é preciso olhar para todas as dimensões do saneamento: fornecimento de água, tratamento de esgoto, gestão de resíduos sólidos e drenagem", explica. Quando rios e mananciais são contaminados por esgoto ou resíduos, o tratamento se torna mais caro, mais complexo e coloca em risco a segurança hídrica. A escassez de água potável no mundo já é uma preocupação global - apenas 0,3% da água disponível no planeta é própria para consumo.
Ações da Funasa transformam realidades em áreas rurais e comunidades tradicionais
A atuação da Funasa em regiões vulneráveis mostra que soluções de saneamento podem reduzir desigualdades e proteger vidas. Entre os projetos destacados pelo presidente estão:
Programa de Cisternas no Semiárido: retomado em 2025, prevê a instalação de 21 mil unidades para coleta e armazenamento de água da chuva, garantindo autonomia hídrica a famílias rurais.
Tecnologia Salta Z na Amazônia: equipamento desenvolvido por técnicos da Funasa, que transforma água bruta em potável, reduzindo doenças de veiculação hídrica e removendo minerais como ferro e manganês, comuns na região e que podem provocar envenenamentos. "A Salta Z virou um hit na Amazônia porque garante água potável de forma simples e eficiente. É uma solução pensada por técnicos da Funasa, por brasileiros, para a realidade da floresta", acrescenta Motta.
Casa do Saneamento na COP 30
A Casa do Saneamento tem o objetivo de ser um espaço de convergência de ideias e propostas para o futuro. A meta é integrar os diversos atores do setor e fortalecer o entendimento de que saneamento básico é saúde, é desenvolvimento social e é estratégia de adaptação às mudanças climáticas. Durante a COP, o público poderá conhecer experiências, projetos e tecnologias que já estão transformando comunidades em todo o Brasil.
Confira a íntegra da entrevista - https://www.youtube.com/live/7KrkpfBr3cs
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