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A nova Funasa: reconstruindo uma história de saúde e dignidade
Alexandre Motta, presidente da Funasa e Alexandre Padilha, ministro da Saúde
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) vive uma nova fase. Após um período de reestruturação administrativa, a instituição retoma seu papel histórico na promoção da saúde pública e no apoio ao saneamento básico em todo o país.
Criada em 16 de abril de 1991 e vinculada ao Ministério da Saúde, a Funasa marcou um novo capítulo na saúde pública do Brasil, com sua origem ligada a instituições pioneiras na engenharia sanitária e no combate a endemias, além da educação em saúde e do saneamento básico - a Fundação Serviço Especial de Saúde Pública (FSESP) e a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam).
Extinta no início de 2023, a Funasa foi recriada poucos meses depois, para promover soluções inovadoras e sustentáveis em saneamento e saúde ambiental, com foco na inclusão social e na universalização do saneamento.
Pequenos municípios e comunidades
Buscando modernizar sua estrutura, a Funasa volta a ser referência nacional no apoio a municípios de pequeno porte, com menos de 50 mil habitantes, e com comunidades rurais, indígenas e quilombolas, que ainda enfrentam grandes desafios de acesso à água potável e ao esgotamento sanitário.
"A nova Funasa simboliza reconstrução, transparência e compromisso com os municípios mais vulneráveis. Estamos recuperando a capacidade técnica e o diálogo com as prefeituras, para que o saneamento chegue a quem mais precisa", afirma o presidente da Fundação, Alexandre Motta.
A reestruturação vem acompanhada da retomada de convênios, da modernização de processos e de investimentos em soluções sustentáveis. Um dos primeiros resultados foi a inauguração da Casa do Saneamento, em Belém (PA), no final de setembro - um espaço de convergência, diálogo e inovação para fortalecer políticas públicas em saneamento, saúde e meio ambiente, como marco da agenda brasileira rumo à COP30.
Assistência às prefeituras
A instituição também fortalece sua atuação técnica junto às prefeituras, oferecendo assistência para o planejamento e execução de obras de saneamento, gestão de resíduos sólidos e projetos de drenagem urbana.
"Estamos reconstruindo uma instituição que pertence ao povo brasileiro. Cada ação, cada parceria e cada obra representam um passo concreto na promoção da saúde, da dignidade e da cidadania", reforça Motta.
Com esse novo impulso, a Funasa reafirma seu papel essencial dentro do Ministério da Saúde: garantir que o saneamento e a saúde ambiental estejam cada vez mais próximos da vida real das pessoas ¿ especialmente onde o Estado mais precisa estar presente.