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Funasa destaca papel do saneamento na agenda climática durante a COP30
Casa do Saneamento será palco de debates durante a COP30
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) participa de forma ativa da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), levando à conferência a mensagem de que o saneamento básico é um eixo essencial da adaptação climática e da promoção da saúde pública. A presença da Fundação inclui eventos e painéis técnicos, com destaque para as atividades da Casa do Saneamento, criada para apresentar soluções e experiências brasileiras que unem sustentabilidade, inclusão e saúde.
O presidente da Funasa, Alexandre Motta, cumpre agenda intensa na capital paraense. No sábado (8/11), ele participou da Expedição pelos Rios de Belém, iniciativa da organização Mandi, que promove o diálogo entre técnicos, gestores e comunidades locais sobre o papel dos rios, do saneamento e da gestão ambiental no desenvolvimento sustentável.
Nesta segunda-feira (10/11), Motta representa a Fundação na reunião do Colegiado de Gestão do Ministério da Saúde, ao lado de dirigentes de órgãos vinculados, como Fiocruz, Anvisa e Hemobrás. O encontro aborda temas relacionados à integração de políticas públicas e ao aprimoramento da infraestrutura em saúde e saneamento.
Além disso, o diretor do Departamento de Engenharia de Saúde Pública da Funasa, José Antonio da Motta Ribeiro, representará a instituição no painel "Sistemas de alertas precoces e ação local: prevenção e adaptação frente aos desastres", nesta terça-feira (11/11), no Pavilhão Brasil da Zona Verde. O tema reforça a relação direta entre saneamento, segurança hídrica e resiliência frente aos desastres climáticos.
Papo de Saneamento
Já a Casa do Saneamento será palco, entre os dias 12 e 19 de novembro, do ciclo "Papo de Saneamento", série de encontros que reunirá especialistas, gestores públicos e representantes da sociedade civil para debater temas estratégicos da agenda climática. Entre os destaques estão:
- Saneamento e Mudança Climática: Diretrizes aos prestadores de serviços de saneamento básico para o enfrentamento de eventos adversos (12/11);
- Desafios e Caminhos da Articulação Interfederativa no Saneamento Indígena (13/11);
- Soluções baseadas na natureza: experiências das associadas da Aesbe (14/11);
- Saneamento no Estado do Pará e seus desafios (17/11);
- Saneamento e Clima: Pautas prioritárias para a agenda global (18/11);
- Saneamento para quem não tem: o Brasil que não tem banheiro (19/11).
Para o presidente Alexandre Motta, a presença da Funasa na COP30 simboliza o compromisso da instituição com o desenvolvimento sustentável e a justiça climática. "Não há adaptação climática sem saneamento. A infraestrutura de água, esgoto e drenagem é fundamental para reduzir riscos, proteger comunidades vulneráveis e garantir saúde e dignidade à população", destacou.
Segundo ele, com a participação na COP30, a Funasa reafirma sua missão de promover saúde pública por meio do saneamento, contribuindo para uma transição ecológica justa e para a construção de um futuro mais sustentável para o Brasil e o planeta.
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