Funasa atende mais de 300 pessoas em estande no II Sanea Brasil

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) realizou mais de 300 atendimentos em seu estande no II Sanea Brasil - Congresso Internacional de Saneamento Rural, realizado de 29 a 31 de outubro, na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina (PE). O evento foi uma oportunidade para apresentar iniciativas que marcam a nova fase da Fundação, como a Casa do Saneamento, a retomada do Plano Nacional de Saneamento Rural (PNSR) e a ampliação da implantação do Salta-Z. "Foi uma participação bastante expressiva do público, que mostrou muito interesse em saber mais sobre as ações da Funasa", comentou a superintendente em Pernambuco, Helena Porto Lira. 

Um dos temas de destaque foi a Casa do Saneamento, espaço criado pela Funasa em Belém (PA) como legado institucional para a COP30. Inaugurada em setembro, a Casa do Saneamento ajuda na integração do setor e reforça o papel da instituição como articuladora nacional das políticas públicas de saneamento básico. 

Outro ponto de atenção no estande da Funasa foi a retomada do Programa Nacional de Saneamento Rural (PNSR), com a divulgação do Curso "Implementação do PNSR", a ser realizado em parceria com o BID e a Fiocruz, para formar gestores e lideranças visando a aprimorar a gestão e ampliar a cobertura de serviços nas comunidades rurais e tradicionais. 

Movimento no estande da Funasa foi intenso durante todo o evento

A Solução Alternativa Coletiva Simplificada de Tratamento de Água para Consumo Humano (Salta-Z) despertou muita curiosidade nos visitantes. Essa solução de tratamento de água, desenvolvida por técnicos da Funasa, beneficia comunidades rurais e ribeirinhas sem acesso ao abastecimento público. Fácil de ser aplicado e com baixo custo, o Salta-Z utiliza zeólita para purificar água bruta com alto teor de ferro, manganês ou turbidez.

Trabalhos em destaque

Os técnicos da Funasa ainda mostraram aos visitantes as experiências desenvolvidas em todo o país, como as ações de apoio da Funasa ao controle da qualidade da água durante às cheias do Rio Grande do Sul e os cursos de confecção de cloradores artesanais para as comunidades ribeirinhas do Amapá, ambos temas de trabalhos publicados no Congresso. 

Segundo Helena, o público foi diversificado, com forte presença de alunos de escolas locais, estudantes e professores universitários. "A participação da academia foi muito significativa", destacou. Também foram atendidos representantes de prefeituras, de companhias públicas de saneamento de diversos estados e específicas do saneamento rural, como Sisar e Central, além de outras instituições e órgãos públicos ligados ao setor.

Trabalho que beneficia comunidades ribeirinhas do Amapá foi um dos destaques da Funasa no 2º Sanea Brasil

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