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Funasa apresenta ações de resposta a desastres e adaptação climática na COP30
José Antonio (esq) reforçou papel do saneamento básico para prevenção e resposta a desastres climáticos - Foto MIDR
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) reforçou nessa terça-feira (11/11), durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), o papel estratégico do saneamento básico e da saúde ambiental para prevenção e resposta a desastres. O diretor do Departamento de Engenharia de Saúde Pública (Densp), José Antonio da Motta Ribeiro, representou a instituição no painel "Sistemas de alertas precoces e ação local: prevenção e adaptação frente aos desastres", realizado no Pavilhão Brasil, na Zona Verde, sob organização do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
Ele destacou a importância do uso de tecnologias adequadas, com soluções baseadas na natureza, para assegurar a resiliência das infraestruturas de saneamento básico a eventos climáticos extremos. "Precisamos investir em recursos humanos e na manutenção preventiva para garantir que os serviços não sofram interrupções e o acesso ao saneamento básico seja continuado, adequado e seguro, principalmente em áreas com grupos e populações mais vulneráveis", acrescentou.
O diretor lembrou que a Funasa atua em todo o território nacional, especialmente em municípios com até 50 mil habitantes e áreas rurais. "Essa capilaridade nos permite chegar onde outros órgãos muitas vezes não chegam, prestando apoio técnico e operacional nas situações de risco e calamidade", explicou.
Plano para atuação em desastres
José Antonio apresentou o Plano e o Protocolo de Atuação da Funasa em Situações de Desastres, destacando ações como o controle da qualidade da água para consumo humano, a limpeza e desinfecção de reservatórios, o abastecimento emergencial com Unidades Móveis de Tratamento de Água (UMTA) e atividades educativas em saúde ambiental nas comunidades afetadas.
Nos últimos anos, a Funasa esteve presente em operações emergenciais em São Sebastião (SP), nas enchentes do Rio Grande do Sul e na seca que atingiu a Amazônia em 2024, quando forneceu mais de 100 mil litros de água potável a comunidades indígenas e ribeirinhas. "Essas experiências reforçam a importância de protocolos bem estruturados e de uma atuação integrada entre os entes federativos, a sociedade civil e o setor privado", destacou.
O diretor abordou o papel da Funasa na adaptação climática e na construção de cidades resilientes. A instituição compõe a Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, do Ministério da Saúde, e mantém parceria com a Associação Brasileira de Municípios (ABM) para apoiar a elaboração de Planos Municipais de Adaptação Climática, com ênfase em ações de saneamento.
José Antonio enfatizou ainda a necessidade de planejar e implementar políticas efetivas que reduzam o risco de desastres e protejam vidas. "Urge prever, planejar e implementar políticas efetivas para reduzir o risco de desastres, a fim de proteger de forma mais eficaz a população, seus meios de vida, saúde, patrimônio cultural e socioeconômico, e os ecossistemas, fortalecendo sua resiliência para promover o desenvolvimento sustentável", alertou.
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