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Dia do Banheiro marca debate da série Papo de Saneamento na COP30
A Fundação Nacional de Saúde (Fuanasa) realizou nesta quarta-feira (19/11) mais um encontro Papo de Saneamento, com o painel "Saneamento para quem não tem: O Brasil que não tem banheiro. Um desafio que tem tamanho e podemos enfrentá-lo". O evento, em parceria com a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), foi realizado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), na Casa do Saneamento da Funasa, em Belém (PA).
Como parte das atividades que marcam o Dia do Banheiro, o encontro teve foco na realidade das pessoas que ainda vivem sem acesso a banheiro e serviços básicos de saneamento no Brasil. Hoje, o país ainda tem 1,2 milhão de pessoas vivendo em casas sem banheiro, e outras 2,35 milhões utilizando banheiros precários.
Especialistas, gestores públicos e representantes da Funasa e das associadas da Aesbe destacaram a urgência da adoção de políticas públicas voltadas à universalização, equidade e dignidade humana para reverter esse quadro.
O presidente da Funasa, Alexandre Motta, salientou que o saneamento é um direito que garante saúde, dignidade e futuro. "Na Funasa, estamos levando soluções técnicas, com água segura, banheiros e tratamento adequado para proteger nossas comunidades, especialmente as mais vulneráveis. Esse é o compromisso da Funasa. Ninguém vive com dignidade sem saneamento. Saneamento é cuidado, é prevenção, é vida", afirmou.
O Dia Mundial do Banheiro é celebrado anualmente em 19 de novembro. A iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) tem o objetivo de promover a conscientização sobre a importância do saneamento básico como direito humano fundamental. O tema escolhido para 2025 foi "Saneamento em um Mundo em Transformação", destacando a relação direta entre mudanças climáticas, vulnerabilidade social e falta de infraestrutura sanitária.
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