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Funasa destaca a importância do saneamento rural em evento preparatório para a COP30
O workshop reuniu importantes nomes do setor, incluindo Aguinaldo Ballon, presidente da Cedae; James da Silva Serrador, presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer) e integrante do Conselho Fiscal da Aesbe; Denison Gama, presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama); Sérgio Gonçalves, secretário executivo da Aesbe; Verônica Sánchez, presidente da ANA; Leonardo Picciani, secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades; Angélica Maria, analista de programas do ONU-Habitat; e Adriana Sotero Martins, pesquisadora titular em Saúde Pública da Fiocruz.
Um dos pontos altos do evento foi o anúncio da criação da Casa do Saneamento na COP30, um espaço para fomentar debates sobre a relação entre saneamento e mudança climática. O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Alexandre Motta, destacou a necessidade de um olhar diferenciado e uma ação mais estratégica para o saneamento rural "O saneamento deve ser abordado de forma integral. É um erro tratar o saneamento urbano e o rural da mesma maneira. No Brasil, 88% dos municípios têm menos de 50 mil habitantes e abrigam um terço da população. Não há universalização sem considerar os pequenos municípios e as áreas rurais", afirmou Motta.
O anfitrião do evento, Aguinaldo Ballom, enfatizou a importância de discutir a inclusão do saneamento rural nas políticas públicas, apontando a necessidade de medidas específicas para as regiões menos atendidas. Sérgio Gonçalves, secretário executivo da Aesbe, ressaltou a importância do documento lançado durante o evento para o debate sobre resiliência, adaptação e o "novo normal" que enfrentamos.
James da Silva Serrador e Denison Gama abordaram os desafios enfrentados em suas respectivas regiões devido à escassez de água e ressaltaram a necessidade de políticas públicas eficazes. Adriana Sotero Martins, da Fiocruz, alertou sobre a relação direta entre a falta de saneamento e o aumento de doenças, reforçando a importância de inserir a temática na COP30.
Leonardo Picciani, secretário nacional de saneamento, abordou as iniciativas do governo federal nesse contexto, destacando a importância da segurança hídrica e da resiliência climática. Verônica Sánchez ressaltou a urgência da ação coordenada para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
Durante o workshop, foi realizada a Mesa de Lançamento do documento "Saneamento e Mudança Climática: Diretrizes das Companhias de Água e Esgoto para o enfrentamento de eventos anormais". O relatório, elaborado pela Aesbe, apresenta diretrizes para o setor de saneamento enfrentar os impactos da mudança climática e é resultado de um extenso levantamento com 17 empresas associadas, consolidando 1021 registros e abrangendo diversas macrorregiões do Brasil.
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