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Motta defende ampliar debate público e recursos para acelerar a universalização do saneamento
Em Talk Show da Aesbe, Alexandre Motta defende saneamento como um serviço público na essência - Foto_ Edmar Chaperman_Funasa
O presidente da Funasa, Alexandre Motta, afirmou que o avanço do saneamento no Brasil depende de um esforço conjunto para ampliar recursos, fortalecer capacidades locais e, sobretudo, levar o tema ao centro da discussão pública. Em conversa com a jornalista Marina Muniz Mendes, no Talk Show É Básico, realizado durante o Seminário Nacional Universalizar – Aesbe 41 anos, ele destacou que o país só conseguirá acelerar a universalização se a sociedade compreender a relevância central do saneamento.
Segundo Motta, o setor enfrenta um subfinanciamento estrutural que limita a expansão dos serviços. Ele entende que os recursos disponíveis hoje não são suficientes para promover a universalização na velocidade necessária e a solução envolve não apenas orçamento, mas também “recurso humano, recurso técnico, qualificação, preparo e capacidade operativa”. Ele ressaltou que é necessário “colocar o debate do saneamento na boca do povo”, já que o tema é decisivo para a saúde, a cidadania e a adaptação às mudanças climáticas.
O presidente também avaliou que a COP30 deixou como maior legado para o setor a consolidação da Casa do Saneamento como espaço permanente de articulação institucional. A iniciativa, inicialmente pensada para o período da conferência, “acabou se tornando uma espécie de conceito de união, de agregação, de coordenação, de articulação de todo o setor do saneamento”. Para Motta, a Casa tem se revelado “profundamente positiva”; e representa “talvez, o melhor fruto da COP para o setor”.
Alexandre Motta reforçou o caráter coletivo da atuação no setor. “Nós não queremos liderar nada. Nós queremos estar junto com as pessoas. Nós queremos estar junto com as organizações, com as instituições. Nós queremos fazer parte da solução”, enfatizou.
Ele também destacou que o foco permanente deve ser a população, lembrando que “o saneamento pode ser prestado por uma empresa privada, ou por uma empresa pública, mas ele é um serviço público na essência” e que, por isso, deve ser prestado “a todos e a cada um dos cidadãos brasileiros”.
Veja a íntegra da entrevista no Talk Show É Básico (https://www.youtube.com/watch?v=iwLNLM4QTR4)
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