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“Saneamento é questão de sobrevivência”, alerta presidente da Funasa em seminário da Aesbe
“Nós temos que considerar o saneamento uma questão de sobrevivência, não apenas de desenvolvimento econômico.” A afirmação foi feita pelo presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Alexandre Motta, nesta terça-feira (02/12), durante o Seminário Nacional Universalizar – Aesbe 41 anos, em Brasília. O evento, promovido pela Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), reúne lideranças do setor para discutir estratégias e prioridades no contexto pós-COP30 e reforçar o papel do saneamento na proteção da saúde, no enfrentamento da crise climática e na promoção do desenvolvimento social.
Motta participou da solenidade de abertura, ao lado de autoridades como o presidente da Aesbe e da Cesan, Munir Abud; o vice-presidente nacional da Aesbe e presidente da Caema, Marcos Aurélio Alves Freitas; o secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leonardo Picciani; e a presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Veronica Sánchez.
Desafios e oportunidades em 2026
Em sua fala, ele destacou o momento de transição do setor e a importância de usar o seminário como marco para avaliações e planejamento. “Este evento da Aesbe não é só o último evento do setor no ano. Ele também é o primeiro para 2026. É uma oportunidade única para refletir sobre os desafios que atravessamos ao longo de 2025 e, sobretudo, para pensar no que precisamos fazer em 2026, que continuará sendo um ano de grandes desafios e oportunidades”, afirmou.
O presidente também reforçou que a experiência histórica dos países desenvolvidos mostra que a ausência de saneamento adequado provoca epidemias, prejuízos econômicos e mortes evitáveis. Para ele, diante da crise climática, o Brasil não tem alternativa senão priorizar políticas estruturantes como abastecimento de água, tratamento de esgoto, manejo de resíduos e drenagem urbana.
Parceria pelo saneamento
Após a abertura, Alexandre Motta integrou o painel “Diálogo COP30 e a Casa do Saneamento: Reflexões e Desdobramentos”, conduzido por Munir Abud. No debate, destacou a parceria estratégica entre Funasa e Aesbe para a criação da Casa do Saneamento, em Belém (PA), iniciativa que colocou o tema no centro das agendas políticas e científicas da COP30.
“A ideia nasceu ainda no início de 2025, quando identificamos, junto com a Aesbe, que as COPs tratavam pouco da relação entre saneamento e segurança hídrica. A Casa do Saneamento consolidou um conceito e um propósito: ser um espaço de convergência para levar mais saúde e qualidade de vida aos brasileiros”, explicou Motta.
O Seminário Universalizar – Aesbe 41 anos abrange nove eixos temáticos relacionados à segurança hídrica, meio ambiente, justiça ambiental, regulação, inovação, transição energética, comunicação e segurança jurídica. A Funasa mantém um estande permanente no encontro, que busca alinhar estratégias e ampliar o impacto das políticas públicas no setor.
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