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Funasa faz reunião para debater sobre o combate do Aedes Aegypti em aldeias indígenas
O encontro é o desdobramento de um mapeamento das regiões circunvizinhas das aldeias pertencentes aos Polos Bases e ao Boletim Epidemiológico, que constam a ocorrência de mais 20 óbitos neste primeiro semestre. Por este motivo, a Funasa foi acionada devido a expertise de seus técnicos em relação ao trabalho na área de Educação em Saúde Ambiental e por possuir em seu histórico a atuação em regiões indígenas.
Para Moises Sousa, chefe do Sesam, há muita relevância trabalhar em ações preventivas, já que isso melhora a qualidade de vida da população indígena, pois, em sua maioria, residem em locais distantes das áreas urbanas. "Considero de suma importância termos essa parceria com outras entidades. Trabalharmos na prevenção, evitando o deslocamento e a superlotação de hospitais. A Funasa tem história no atendimento de comunidades vulneráveis, como as ribeirinhas e quilombolas. Portanto, temos a expertise para atuar em situações como essa", explicou.
Próximas ações
Entre os dias 30/5 e 16/6, a Secretaria de Saúde Indígena e pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) realizarão o "Mutirão de Saúde Bucal e Oftalmológica" no Polo Base de Prado e Itamaraju. Durante o evento, a equipe do Sesam aproveitará a oportunidade para fazer uma capacitação com os Agentes Indígenas de Saúde, os Agentes Indígenas de Saneamento e os coordenadores técnicos da Equipe de Saúde Indígena, explicando sobre o uso racional da água e a destinação dos resíduos sólidos. Esta etapa será uma breve introdução do mutirão de coleta e destinação de lixo para eliminação de criadouros do Aedes Aegypti no entorno das aldeias.
