Funasa investe R$ 2,4 milhões em Sistemas de Abastecimento de Água no Amazonas

Comunidade Santa Vitória do Coatá, em Barreirinha/AM. Área de captação e poço tubular em funcionamentoFoto: Suest/AM

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) está investindo em obras de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) para melhorar a qualidade de vida da população amazonense. Serão investidos R$ 2,4 milhões em instrumentos celebrados entre a Funasa, por meio da Superintendência Estadual no Amazonas (Suest/AM), e os municípios de Barreirinha, Itamarati e Itapiranga, atendendo 657 famílias. As primeiras parcelas já foram liberadas e os sistemas tem previsão de entrega para dezembro de 2021.

Estão sendo realizadas visitas técnicas de acompanhamento pelo engenheiro Rainier Pedraça, da Divisão de Engenharia de Saúde Pública (Diesp), para verificar o andamento das obras e solicitar a liberação das demais parcelas. No município de Barreirinha, Convênio nº 3684/17, a construção do SAA abastecerá as comunidades de Santa Vitória do Coatá, Vila Pereira, São Francisco Xavier e Vila Rica do Lago Preto. A obra está em 35% de execução física e recebeu a visita técnica na primeira semana de outubro. Já foram instalados uma bomba submersa e um painel de comando e alimentação bifásica.

Em Itamarati, Convênio nº 0087/17, a obra ampliará o SAA da sede municipal de Maraã (AM). Conforme a inspeção realizada em setembro, a obra está em 30,3% de andamento, com o poço tubular concluído e o avanço na construção reservatório elevado. A população do município era desprovida de rede de distribuição e utilizava de poços artesianos comunitários.  

Caixa d'água sendo enchida

A visita técnica de acompanhamento da implantação do sistema em Itapiranga, Convênio nº 1855/17, foi adiada para o dia 12/11, para liberação da segunda parcela do recurso que está dividida em quatro partes.

De acordo com Pedraça, as obras vão trazer dignidade às comunidades, que terão água potável nas torneiras. "Não existem sistemas de abastecimento de água nessas regiões. A população faz uso de água bruta sem tratamento, retirada dos rios e lagos que banham as comunidades. As obras que estão em execução levarão água de boa qualidade aos lares dessas populações ribeirinhas carentes de saneamento", conta.