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Outubro Rosa: Trensurb promove palestra sobre prevenção e combate ao câncer de mama
Metroviária Carmen Rodrigues e médica do trabalho Ingrid Severo falaram ao público interno da Trensurb sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama - Foto: Alan Santana/Trensurb
O auditório da Trensurb recebeu, nesta semana, mais um importante momento de diálogo e conscientização: a palestra “Câncer de Mama – a importância da detecção precoce e da prevenção”. Direcionada ao público interno da empresa, a atividade foi conduzida pela médica do trabalho Ingrid Severo e pela metroviária Carmen Rodrigues. Realizado na quarta-feira (29), o encontro integrou as ações na empresa alusivas ao Outubro Rosa, movimento internacional que reforça a prevenção ao câncer de mama e ao câncer de colo do útero.
O objetivo da iniciativa foi destacar a relevância do diagnóstico precoce e orientar sobre cuidados preventivos em relação a um dos tipos de câncer com maior incidência entre mulheres. Aos participantes, foram oferecidas tanto informações técnicas apresentadas pela médica Ingrid Severo, quanto uma perspectiva sensível e pessoal compartilhada por Carmen, que alertou principalmente as mulheres sobre a importância de perceber sinais no corpo, realizar o autoexame e manter o acompanhamento preventivo.
Em sua exposição, Ingrid apresentou dados atualizados sobre a doença no país. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2023-2025, são esperados cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. Ela destacou a necessidade da detecção precoce e comentou sobre a atualização da Lei 11.664/08, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado, que prevê a ampliação da faixa etária de mulheres que podem realizar mamografia pelo SUS: dos atuais 50 a 69 anos para 40 a 74 anos. “Essa mudança é fundamental. Apesar de a maior incidência estar entre 50 e 69 anos, muitas mulheres mais jovens também são diagnosticadas. Quanto antes identificarmos a doença, maiores são as chances de cura – chegando a índices próximos de 95%”, explicou a médica.
Compartilhando sua vivência, a metroviária Carmen Rodrigues relatou os momentos desde a detecção precoce do câncer até os desafios do tratamento, do impacto físico às repercussões emocionais. Em seu depoimento, destacou que nunca imaginou enfrentar a doença, já que não apresentava histórico familiar ou fatores de risco conhecidos. “Detectamos cedo e isso fez toda a diferença. Eu não tinha nenhum indicativo: não fumo, não bebo, nunca tomei anticoncepcional. Mesmo assim, aconteceu. E é por isso que eu digo: façam os exames. Se cuidem”, reforçou. Carmen descreveu os efeitos do tratamento, como queda de cabelo, alterações ósseas, cansaço e mudanças no corpo, mas também falou sobre a força que encontrou no apoio familiar, dos colegas e da empresa.