Workshop Potencializa E&P avança no debate sobre novas fronteiras exploratórias para garantir autossuficiência energética do Brasil

Na tarde desta quinta-feira (21/11), o Workshop “Potencializa E&P” deu continuidade às discussões sobre os avanços e desafios do setor de petróleo e gás natural no Brasil, com enfoque nas novas fronteiras exploratórias e em soluções para aumentar a competitividade da indústria nacional. O evento, promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), faz parte da série que discute os próximos passos das novas políticas do setor de óleo e gás no Brasil.

O primeiro tema da tarde abordou o potencial e os desafios da Margem Equatorial, uma nova fronteira estratégica para a exploração e produção no Brasil. O debate contou com a participação de especialistas da Petrobras, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) e do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo). Foram discutidas questões como viabilidade econômica, licenciamento ambiental e a necessidade de infraestrutura para impulsionar o desenvolvimento sustentável da região, que tem o potencial de atrair investimentos bilionários e gerar milhares de empregos.

Em seguida, a mesa redonda sobre Tie-Back, tecnologia que otimiza o uso de infraestrutura existente em campos de petróleo, destacou as possibilidades de aplicação no Brasil. A sessão reuniu representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), EPE, Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), Brava Energia e PRIO. Os especialistas debateram desafios regulatórios, técnicos e econômicos, enfatizando como o tie-back pode viabilizar a produção em áreas marginais e reduzir custos operacionais, contribuindo para a sustentabilidade do setor.

Por fim, a mesa sobre a competitividade da indústria brasileira trouxe à tona as políticas de conteúdo local. A discussão envolveu representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ANP, Petrobras, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi) e Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). A busca por equilíbrio entre incentivo à cadeia produtiva nacional e a viabilidade dos projetos de exploração foi o ponto central, com propostas para ajustes nas políticas existentes e estímulo à inovação tecnológica no setor.

Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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