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Silveira defende parcerias estratégicas para acelerar cadeia nuclear brasileira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira (18/9), em visita à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo (SP), que o Brasil precisa acelerar a consolidação de sua cadeia nuclear e reduzir a dependência de importações de insumos estratégicos. Ao lado de executivos da estatal chinesa CGN Uranium, ele ressaltou que o país reúne reservas de urânio, tecnologia e know-how para ampliar a geração elétrica a partir da fonte nuclear.
Segundo Silveira, parcerias internacionais podem ser decisivas para dar escala ao setor, especialmente diante do avanço global dos pequenos reatores modulares. O líder da pasta de Minas e Energia defende que o Brasil tem muito para desenvolver e que essa cadeia pode gerar divisas, impostos, emprego e renda.
“Estamos dialogando com a CGN Brasil e a United Uranium Corporation (URC) para fortalecer a cadeia do urânio, unindo desenvolvimento econômico e sustentabilidade. O Brasil tem reservas, tecnologia e parcerias estratégicas que podem garantir energia limpa, empregos e renda para o nosso povo. É energia limpa e segura, capaz inclusive de substituir termelétricas a diesel em sistemas isolados do país”, afirmou.
O Brasil ainda dependente da importação de combustível nuclear para manter em operação as usinas de Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro. As obras para Angra 3, também no estado carioca, seguem paralisadas há mais de duas décadas. Já na China, de acordo com os executivos da CGN e URC, as usinas nucleares são construídas em até cinco anos no país, adicionando à matriz elétrica local 10 gigawatts por ano.
Na ocasião, Silveira também aproveitou para reforçar a criação do Conselho Nacional de Política Mineral e do Conselho de Minerais Críticos e Estratégicos, ambos colegiados que contarão com a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é reduzir vulnerabilidades da economia brasileira, como a dependência da importação de potássio para fertilizantes, e impulsionar cadeias consideradas vitais para a soberania energética e alimentar.
“O Brasil é um país plural que precisa dialogar com todos para atrair investimentos, desenvolver cadeias produtivas e construir um país mais justo, próspero e soberano. Como diz o nosso Hino Nacional, são iniciativas assim que fazem do Brasil gigante pela própria natureza”, concluiu o ministro.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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