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MME participa da premiação de jornalismo Aviação do Futuro
- Foto: Divulgação / ABEAR
O Ministério de Minas e Energia (MME) participou, nesta semana, em Brasília, do prêmio de jornalismo Aviação do Futuro. A iniciativa, promovida pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e a multinacional Boeing, teve como tema “Quais os caminhos para a descarbonização do setor aéreo no Brasil?”.
O secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, participou do evento representando o ministro Alexandre Silveira e destacou os desafios para a criação de um novo mercado de combustíveis sustentáveis de aviação. Mendes ressaltou também a importância das políticas públicas de energia, com destaque para o Programa Combustível do Futuro como forma de proporcionar a industrialização do país, bem como a importância do tema na pauta parlamentar.
“Importante ressaltar que, uma vez aprovado, o PL Combustíveis do Futuro será nosso ponto de partida e não de chegada. Teremos que trabalhar junto a ANAC [Agência Nacional de Aviação Civil] e ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] para regulamentar e dar as condições necessárias para o desenvolvimento do SAF [Combustível Sustentável de Aviação] no Brasil. Assim, não seremos apenas exportadores de matéria-prima”, explicou.
Na premiação ocorrida nesta terça-feira, foram reconhecidos os trabalhos jornalísticos que destacaram ações de sustentabilidade e pesquisa, do uso de combustíveis e a substituição de energias poluentes por energia limpa, e políticas públicas sobre o tema. A assessora da Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Lais Thomaz, uma das juradas do prêmio. Ao todo, foram três jornalistas premiados. Clique aqui e conheça os nomes dos vencedores do Prêmio de jornalismo Aviação do Futuro.
Sobre o Combustível do Futuro
Em tramitação no Senado Federal, o Projeto de Lei 528/2020 visa promover mobilidade sustentável de baixo carbono e a captura e a estocagem geológica de dióxido de carbono. O texto também institui o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), o Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV) e o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano.
Segundo a plataforma de dados em tempo real (PowerBI) disponibilizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o consumo anual estimado de querosene de aviação (QAv) anual aumentou de 4,32 milhões de toneladas para 4,72 milhões de toneladas entre 2022 e 2023. Só nos primeiros cinco meses de 2024, já foram consumidas mais de 590 mil toneladas de QAv.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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