MME avança na integração energética regional da América do Sul

Visando fortalecer a integração energética regional na América do Sul, o Ministério de Minas e Energia (MME) tem buscado aprimorar as modalidades de comércio de energia elétrica entre o Brasil e os países vizinhos, garantindo maior eficiência e benefícios para o setor elétrico e os consumidores brasileiros.

O Brasil tem feito a sua parte, além de incentivar a ampliação da integração entre os países da América do Sul, principalmente no combate à pobreza energética. Os acordos e contratos entre os países da região no setor energético trazem mais segurança energética e confiabilidade para o setor produtivo e para o consumidor de energia brasileiro. 

A iniciativa tem o potencial de trazer vantagens significativas em termos de segurança energética, crescimento econômico e melhoria da eficiência sistêmica ao favorecer preços mais competitivos e benefícios ambientais substanciais.

A América do Sul já se encontra em posição de vanguarda para a transição energética, com vocação natural para energias limpas, com riquezas de recursos energéticos e minerais capazes de impulsionar importantes mercados globais. O MME tem trabalhado para criar modelos regulatórios sólidos, que atendam às necessidades de cada país da região, para ampliar ainda mais as oportunidades para o desenvolvimento desse mercado.

Um dos exemplos é a assinatura declaração conjunta de integração elétrica com os demais países da América do Sul, que define prioridades e objetivos para a integração dos setores elétricos. Outra é iniciativa do MME é a autorização de empresas a importarem energia elétrica do Paraguai no Ambiente de Contratação Livre (ACL). O objetivo é firmar contratos que permitam a comercialização de energia elétrica de acordo com as regras brasileiras, representando uma inovação no setor.

Outro avanço significativo na interligação regional dos países da América do Sul foi a integração energética entre Brasil e Bolívia, com foco na ampliação da produção da hidrelétrica de Jirau, situada próximo à fronteira entre os dois países. Essa iniciativa é crucial para a modicidade tarifária no Brasil e possibilita a exportação do excedente gerado pela usina para o país vizinho. Além disso, contribui para os sistemas isolados da Bolívia, permitindo sua conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e apoiando o processo de descarbonização na região da Amazônia Legal.

Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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