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Ministro Bento Albuquerque participa do 30º aniversário da ABACC
Ministro Bento Albuquerque participa do 30º aniversário da ABACC - Foto: Marcos Soeiro/MME
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participou nesta segunda-feira, 19 de julho, no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, de evento comemorativo ao 30º aniversário da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC).
A cerimônia contou com a presença do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, do ministro das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina, Felipe Solá, e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
Também participaram do evento o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, bem como a Secretária da ABACC, Elena Maceiras, e o secretário-adjunto da agência, Marco Marzo.
Bento Albuquerque enalteceu a presença do embaixador Rafael Grossi, dizendo poder considerar ser “o primeiro diretor-geral 'argentino-brasileiro' da AIEA”, e o segundo a visitar o Brasil nos últimos quatro anos. “Temos muito a comemorar, a começar pelos programas nucleares do Brasil e da Argentina que se desenvolveram e se expandiram nestas três décadas”, lembrou o ministro.
Foram ressaltados os passos dados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para promover a expansão da energia nuclear na matriz energética brasileira, consolidando a posição do Brasil no setor. Ao destacar o Plano Nacional de Energia (PNE) 2050, que projeta uma ampliação da geração nuclear entre 8 até 10 GW nos próximos 30 anos. Bento Albuquerque afirmou-se otimista: “Isso implicará a construção de novas usinas nucleares e também de pequenos reatores nucleares modulares, que são alternativa econômica para o fornecimento de energia elétrica de base, sem emissões de carbono, para áreas isoladas, particularmente em um País de dimensões continentais como o Brasil”.
Transparência e cooperação
A ABACC, criada por meio de acordo entre Brasil e Argentina sobre o Uso Exclusivamente Pacífico da Energia Nuclear, é peça central do modelo de salvaguardas nucleares aplicável ao Brasil e à Argentina. Sua implementação permitiu aos dois países superar desconfianças no campo nuclear e traçar um caminho de transparência e cooperação. Cabe à agência mediar inspeções recíprocas nas instalações nucleares um do outro, que são complementadas por inspeções da AIEA. Como ressaltou o Ministro de Minas e Energia, o trabalho no contexto da ABACC está alicerçado nos princípios da “transparência e cooperação”.
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