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Integração do biometano à matriz energética do Brasil é destaque em workshop do MME
- Foto: Ricardo Botelho/MME
A busca por soluções para a integração do biometano à matriz energética brasileira foi o foco do workshop promovido nesta terça-feira (26/11) pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O evento reuniu representantes do governo, do setor privado e de instituições de pesquisa para debater desafios e oportunidades no mercado de biometano. Esse é o quinto encontro da série "Próximos Passos: Combustível do Futuro e Novas Políticas do Setor de Óleo e Gás", promovida pelo MME.
Na abertura do evento, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, destacou o compromisso do Ministério em avançar na regulamentação do Combustível do Futuro. “Será necessário um grande esforço regulatório que envolve resoluções e decretos de diversas instituições ligadas à formulação das políticas públicas. Esse workshop é fundamental para definir como o MME vai encaminhar a regulamentação dessas atividades, e a ampla participação social é fundamental nesse sentido”, afirmou.
O workshop foi dividido em quatro mesas temáticas, cobrindo desde a projeção da oferta e desafios tecnológicos até a regulação e integração do biometano na estratégia nacional de descarbonização.
Na parte da manhã, as discussões enfatizaram a viabilidade técnica e econômica para expandir a produção de biometano no Brasil, com foco nos desafios tecnológicos para a implantação dos projetos de produção do biocombustível. Entre os participantes, estiveram representadas entidades como Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget), Copersucar e CIBiogás, além de empresas como Geo Biogás, Cocal Bioenergia e Petrobras.
À tarde, foram discutidas as condições regulatórias necessárias para estimular a produção e o consumo do biometano. O último painel debateu questões relacionadas ao Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB), além de sua relação com outros mecanismos de descarbonização, como o Crédito de Descarbonização (CBIO). Participaram dos debates representantes da ANP. Fórum do Gás/Abividro, Abegás, AtGás, Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), UNICA, Grupo Ultra, Abrace e Abiogás.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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