O Fundo Verde do Clima (em inglês Green Climate Fund - GCF) foi criado por 194 países que fazem parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas também conhecida como UNFCCC (em inglês, United Nations Framework Convention on Climate Change), durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, realizada em Cancun (COP 16), em 2010, que ratificou o Acordo de Paris. Além do Brasil, atualmente assinam o Acordo 196 países.
Ele é o maior fundo climático do mundo e sua sede é na Coréia do Sul. O objetivo do GCF é apoiar os países em desenvolvimento a realizar suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (em inglês, Nationally Determined Contribution - NDC) com ações para baixas emissões e resilientes ao clima do nosso planeta. No Brasil, as prioridades estão estabelecidas no Programa País e são coordenadas pela Autoridade Nacional Designada
É a única entidade multilateral de financiamento cujo único mandato é servir a UNFCCC. Seu objetivo é alocar montantes iguais de financiamento tanto para mitigação quanto adaptação, assim como transversais. As contribuições de países desenvolvidos que são signatários da Convenção são a principal fonte de financiamento do GCF. Os recursos também são retirados de alguns países em desenvolvimento, regiões e cidades, bem como empresas privadas e organizações filantrópicas. O Fundo estabeleceu uma modalidade de acesso direto para que as organizações nacionais e subnacionais possam receber financiamento diretamente, em vez de apenas por meio de intermediários internacionais.
Áreas Prioritárias
Como resposta às mudanças climáticas, o GCF prioriza oito áreas estratégicas que buscam resultados em mitigação e adaptação. Estas áreas são a referência temática para a atuação do Fundo no desenvolvimento de programas e projetos, respeitando as prioridades de cada país. Confira abaixo o portfólio para cada setor na página do GCF em inglês.
Emissões reduzidas de:
Aumento de resiliência de: