Rio de Janeiro promove encontros para debater utilização de recursos na Cultura Viva

Fazedores de cultura da cidade do Rio de Janeiro têm a oportunidade de debater com os gestores locais a utilização dos recursos destinados à Política Nacional de Cultura Viva (PNCV), que reconhece, fomenta e valoriza as entidades e grupos comunitários. Atualmente, a sua principal fonte de investimento é a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), por meio da qual o Ministério da Cultura (MinC) repassa recursos para entes federativos aplicaram em projetos culturais.

Promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura e a sua Gerência de Territórios da Diversidade, os Encontros de Escuta Local começaram nesta semana e reúnem governo e sociedade com o objetivo de aprimorar as políticas culturais da cidade. Os interessados devem confirmar participação neste link, indicando a data e o local em que desejam comparecer.

A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, destacou a importância do envolvimento da sociedade nesse processo. “A Cultura Viva é uma política que nos enriquece ao ter como princípios o empoderamento, o protagonismo e a autonomia da sociedade civil. Ao mesmo tempo, é uma política de 20 anos que traz no seu DNA a gestão compartilhada, que é um grande aprendizado. Não é só estar na formulação, na avaliação ou controle social, mas estar na gestão”, acrescentou.

Rede

No estado do Rio de Janeiro, a rede Cultura Viva conta com 772 Pontos de Cultura certificados, somente na capital são 286. Em relação aos recursos, a cidade recebeu quase R$ 38 milhões da PNAB. Desse total, investiu R$ 9 milhões na Cultura Viva. O governo estadual, por sua vez, teve um repasse da União de mais de R$ 100 milhões e destinou R$ 13 milhões à PNCV.

Locais e datas