Situação epidemiológica

Características epidemiológicas

O Brasil ocupa a segunda posição no mundo entre os países que reportam casos novos. A doença tem registro de casos novos em todas as Unidades Federadas do Brasil, mas exibe uma distribuição heterogênea no país, com concentrações elevadas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Embora a taxa de detecção tenha apresentado um comportamento de queda ao longo da última década, ainda é considerada um desafio para saúde pública. Sua alta endemicidade compromete a interrupção da cadeia de transmissão, tornando-se imprescindível a incorporação de ações estratégicas que visem garantir o atendimento integral às pessoas acometidas pela doença.

Alguns fatores se associam a um maior risco e aumento da ocorrência da doença em determinadas localidades, entre eles, destaca-se piores condições de moradia, baixa renda, baixa escolaridade, problemas nos serviços de saúde e questões intrínsecas da pessoa, tais como a genética e o sistema imune.

A procura dos casos de hanseníase deve se dar por meio da assistência prestada à população geral nas unidades de saúde dos municípios brasileiros, bem como pela investigação dos contatos domiciliares e sociais dos casos diagnosticados, conforme recomendações das diretrizes nacionais.

Para mais informações, consulte as “Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública”, do Ministério da Saúde.

O entendimento da dinâmica da hanseníase no território, assim como sua epidemiologia, é fundamental para traçar ações de enfrentamento.

Situação epidemiológica da hanseníase 

O Ministério da Saúde disponibiliza um painel de indicadores e dados básicos hanseníase para o conjunto dos municípios brasileiros. A série de painéis apresenta a distribuição municipal dos principais indicadores epidemiológicos e operacionais, visando a maior qualidade e tempestividade das tomadas de decisão realizadas por diferentes instâncias de gestão.

Anexos