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Cade sobe no ranking da GCR e figura entre as seis melhores agências do mundo
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) alcançou, pela primeira vez, 4,5 estrelas no Rating Enforcement 2025, elaborado pela revista britânica Global Competition Review (GCR), uma das principais publicações internacionais especializada em direito e política de concorrência. O resultado coloca a autarquia entre as seis melhores agências antitruste do mundo, ao lado de autoridades da União Europeia, Alemanha, Austrália, França e Coreia do Sul.
O Rating Enforcement é uma avaliação anual independente que compara o desempenho das principais autoridades antitruste do mundo. O levantamento considera critérios como rigor técnico das decisões, volume e complexidade das análises de atos de concentração, investigação e punição de cartéis, atuação em condutas unilaterais, transparência, inovação regulatória e engajamento internacional. A classificação varia de uma a cinco estrelas e é referência global para medir a efetividade e a credibilidade das agências de defesa da concorrência.
Para o presidente do Cade, Gustavo Augusto, o reconhecimento simboliza um marco na trajetória da autarquia. “Alcançar, pela primeira vez, 4,5 estrelas no ranking da GCR é um momento histórico para o Cade. Esse resultado é fruto do empenho dos nossos servidores, da excelência técnica que guia nossas decisões e do trabalho dedicado dos últimos anos. Estar entre as seis melhores agências do mundo demonstra que o Brasil tem hoje uma autoridade antitruste moderna, transparente e preparada para enfrentar os desafios dos mercados digitais e globais.”
Na sua avaliação, a GCR destacou o Cade como a principal autoridade antitruste da América Latina, ressaltando o equilíbrio entre rigor técnico, inovação e engajamento internacional. A revista ressaltou que no último ano a autarquia brasileira analisou 712 atos de concentração, lançou 73 novas investigações em condutas anticompetitivas, concluiu 16 casos de cartel com aplicação de multas e ampliou seu perfil global ao sediar a conferência anual da International Competition Network (ICN) e presidir o grupo de trabalho do BRICS sobre mercados digitais. A publicação também destacou a transformação digital do Cade com iniciativas como o e-Notifica e o fortalecimento do Programa de Leniência.