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Alckmin: Brasil voltou a ter políticas públicas que dão resultado
- Foto: Ricardo Stuckert / PR
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, fez um balanço das ações do governo federal em várias áreas ao participar nesta quinta-feira (4/12), ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da 6ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, em Brasília (DF).
Alckmin lembrou que o país avançou ao retomar políticas públicas essenciais para setores coo educação, saúde, segurança, habitação e indústria, entre outros, com foco na inclusão, sustentabilidade e inovação.
Leia aqui a íntegra do discurso.
“Para onde a gente olhar, nós vamos verificar que o nosso país avançou. Saímos do negacionismo para um governo que segue a ciência e protege a vida. O Brasil voltou a ter políticas públicas que dão resultado”, afirmou.
O vice-presidente ressaltou o protagonismo do Brasil na transição energética e os avanços da política industrial, incluindo a reabertura de fábricas que haviam fechado em governos anteriores. “A indústria voltou a investir, abrir plantas e gerar empregos”, disse o vice-presidente”.
Ele ressaltou os esforços do país na transição energética, citando o potencial brasileiro nessa área. “Enquanto no mundo inteiro a luta é para chegar em 2050 com 40% de energia renovável, nós temos, na matriz energética brasileira, 53%”.
Alckmin também comentou sobre os avanços no comércio exterior, com aumento das exportações mesmo com o tarifaço imposto pelos EUA. Nessa questão, ele lembrou ainda o avanço nas negociações e a eliminação gradual de tarifas.
“O presidente Lula, na sua conversa com o presidente Trump e na defesa intransigente do interesse do nosso país, foi avançando. Na primeira rodada, tirou celulose. Depois tirou ferroníquel, foi indo para zero ou 10%. Depois, tirou madeira serrada e macia. Depois tirou tipos de armário. E, na última, foi o maior avanço: café, carne, frutas e outros produtos”, celebrou.
Ao encerrar sua participação, Alckmin falou sobre a importância do Conselho e da liderança do presidente Lula.
“Agradeço ao presidente Lula, que salvou a democracia brasileira com sua liderança, com seu trabalho, que se fez ouvir, ser respeitado e deu ainda mais grandeza ao nosso país”, concluiu.
A plenária
O evento debateu políticas estratégicas e diretrizes de governo formuladas em diálogo com a sociedade civil. Os temas foram:
• Anteprojeto da Lei Geral de Direito Internacional Privado
• Estratégia de Compras Públicas Sustentáveis
• Balanço da COP30
• Guia das Duplicatas Escriturais
Em seu discurso, o presidente Lula afirmou que poucos acreditavam que o país chegaria ao terceiro ano de governo em uma situação tão sólida quanto a atual.
“Quando fizemos a 1ª reunião deste conselho, ninguém acreditava que nós pudéssemos chegar ao mês de dezembro de 2025 numa situação confortável como essa que estamos”, declarou.
Na reunião, foi apresentado ao presidente o Anteprojeto da Lei Geral de Direito Internacional Privado, concebido para modernizar e unificar normas até então dispersas e garantir maior segurança jurídica em casos transnacionais, com atenção especial a consumidores e grupos vulneráveis.
Também foi apresentada ao presidente a Estratégia de Compras Públicas Sustentáveis, que reuniu o novo decreto do tema, o Plano de Ação 2026 e a consulta pública do plano quinquenal, reafirmando o papel das aquisições governamentais como instrumento de desenvolvimento ao integrar valor público, inclusão social e estímulo à indústria nacional.
O encontro apresentou ainda o Guia das Duplicatas Escriturais, voltado à redução do custo do crédito por meio de maior transparência e segurança no uso de recebíveis como garantia, além de fomentar a competição entre financiadores.
A pauta contemplou o balanço das atividades do Conselho na COP30, incluindo o lançamento de produtos voltados à ciência amazônica, à Agenda Positiva do Agro e ao Portfólio de Investimentos Sustentáveis, plataforma que mapeou mais de 2.780 projetos associados à transformação ecológica em setores estratégicos da economia.