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Iconografia do Primeiro Reinado – a viagem pitoresca e histórica de Debret

Durante sua permanência no Rio de Janeiro, Debret conjugou diferentes papéis: artista, professor, pintor de história. Na qualidade de professor foi responsável pela formação de artistas na Academia Imperial das Belas Artes. Em paralelo à produção de retratos e cenas históricas, atividades características de sua condição de pintor da corte, Debret documentava, em anotações, esboços e desenhos, a vida cotidiana da cidade.
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Publicado em 28/07/2023 15h51 Atualizado em 28/07/2023 16h03
Debret_recorte

Debret: da corte de Napoleão ao Rio de Janeiro

Jean-Baptiste Debret (Paris, 1768 – Paris, 1848) participou ativamente da política na França nos anos de 1793-1794 e muitas de suas obras anteriores à vinda para o Brasil exaltavam Napoleão. O artista trabalhou na Escola Politécnica Francesa como professor de desenho e na ornamentação de edifícios públicos e privados e, segundo os historiadores Thiago Costa e Pablo Diener, “[...] participou ativamente nos Salões parisienses, ganhando premiações que contribuíram para um relativo reconhecimento do seu nome naquele espaço” (COSTA; DIENER, 2013, p. 173). Quando da Restauração dos Bourbons, Debret viu-se na contingência de emigrar. Integrou, como professor de pintura de história, o grupo de artistas arregimentado por Joachim Le Breton, conservador do Museu do Louvre que fora expulso do Institut de France em razão de suas posições políticas.

Conforme observa a historiadora Maraliz Christo (2009), as gestões empreendidas por Le Breton à representação diplomática portuguesa em Paris giraram em torno da ideia de criar uma escola de artes e ofícios na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. O panorama da pintura na América Portuguesa, segundo a mesma autora (CHRISTO, 2009), contava até então com pintores cuja atuação restringia-se às obras para decoração sacra e aos retratos, e o ensino artístico não ocorria de forma sistematizada, mas a partir da relação direta entre mestre e aprendiz.

Com Le Breton, além de Debret, vieram artistas e artífices, entre os quais Nicolas-Antoine Taunay, pintor de paisagem, seu irmão Auguste-Marie Taunay, escultor, e os arquitetos Charles Simon Pradier e Grandjean de Montigny, no que ficou conhecido como Missão Artística Francesa . Os artistas franceses atuaram em duas frentes: o estabelecimento das bases do ensino artístico no país e a realização de encomendas como “[...] a cenografia das festas públicas, a documentação visual dos importantes momentos da corte, os retratos oficiais.” (CHRISTO, 2009, p. 1149).

Debret residiu no Brasil durante 15 anos , entre 1816 e 1831, o que permite abordar sua experiência no país mais como a de um residente do que de um viajante (LIMA, 2003). De fato, Debret não chegou a integrar nenhuma expedição de caráter etnográfico, tendo viajado apenas uma vez, do Rio de Janeiro para a região sul, passando por São Paulo, “[...] onde realizou inúmeras ilustrações das populações e paisagens que compunham aquelas regiões [...]” (DIAS, 2001, p. 14). Pintor de formação neoclássica, Debret inaugurou a pintura de história no Brasil, cadeira que passa a ocupar na Academia Imperial das Belas-Artes a partir de 1826. O artista foi também diretor da instituição entre 1828 e 1831 (FONSECA, 2017).

A pintura de história

Debret recebeu formação em pintura de história na cidade de Paris, na França revolucionária, tendo sido aluno de Jacques Louis David, afamado pintor francês. Apoiador da Revolução Francesa, David era o pintor oficial de Napoleão Bonaparte e considerado o mais importante representante do neoclassicismo naquele país. Jean-Baptiste estudou também em Roma, na Itália, levado por David, onde se aperfeiçoou no estilo neoclássico.

O sociólogo Jacques Leenhardt situa o panorama da pintura histórica na França dos séculos XVII e XVIII, esclarecendo que ali esta

[...] era considerada como a forma artística mais ambiciosa e mais perfeita. Ela consistia em representações de temas nobres, provenientes de fontes bíblicas, mitológicas ou históricas, entre elas os eventos contemporâneos de importância nacional. (LEENHARDT, 2013, p. 510-511).

A Enciclopédia Itaú Cultural acrescenta ao conceito de pintura histórica a representação de cenas literárias e, especificamente, os eventos da história política, entre os quais estão “[b]atalhas, cenas de guerra, personagens célebres, fatos e feitos de homes notáveis” (PINTURA HISTÓRICA, 2023). O gênero era o mais prestigiado à época (COSTA; DIENER, 2009) e inexistia na América portuguesa. Os conteúdos a ele relacionados evidenciam os nexos que a pintura de história estabelecia com o poder, imortalizando reis e heróis. Da mesma forma, esses conteúdos se correlacionam a uma visão de história, corrente no século XIX, centrada na construção da ideia de nação.

O “historiador fiel”

Durante sua permanência no Rio de Janeiro, Debret conjugou diferentes papéis: artista, professor, pintor de história. Na qualidade de professor foi responsável pela formação de artistas na Academia Imperial das Belas Artes, como é o caso de Manuel de Araújo Porto Alegre, pintor que irá ter importância fundamental no panorama da pintura de história durante o segundo reinado. Como artista, realizou óleos, cenografias, aquarelas e desenhos, embasados na concepção do neoclassicismo francês. Em paralelo à produção de retratos e cenas históricas, atividades características de sua condição de pintor da corte, Debret documentava, em anotações, esboços e desenhos, a vida cotidiana da cidade. Para Leenhardt, “[e]sta atividade secundária, quase secreta na medida em que o pintor não lhe dá nenhuma publicidade, aparece, em todos os aspectos, como um exercício de contraponto” (LEENHARDT, 2013, p. 511).

Como resultado desse segundo tipo de produção artística, que foi extensa e pormenorizada, Debret elaborou um inventário de solenidades e festas da corte, grupos sociais e étnicos, ocupações e atividades econômicas, hábitos e costumes brasileiros, veiculando uma visão particular da história da nação (COSTA, DIENER, 2013; LIMA JÚNIOR, 2021). Destaca-se a Viagem pitoresca e histórica ao Brasil , obra impressa onde aglutina os aspectos até então menos conhecidos do seu trabalho, e que foi publicada em três volumes entre 1834 e 1839, em Paris, após o retorno de Debret à França. Na abertura, o autor endereça aos membros da Academia das Belas Artes do Instituto de França uma apresentação na qual se autointitula “historiador fiel” e “correspondente no Rio de Janeiro”. A partir daí, apresenta uma sequência de pranchas que documentam o cotidiano da cidade do Rio de Janeiro e das práticas sociais por ele ali testemunhadas.

O primeiro volume foi publicado em 1834, o segundo em 1835 e o terceiro em 1839 (COSTA; DIENER, 2009, p. 1). A Viagem pitoresca e histórica foi editada em duzentos exemplares por Firmin Didot Frères e a Biblioteca Maria Beatriz Nascimento , do Arquivo Nacional, possui a publicação completa em seu acervo de obras raras. As pranchas registram, entre outros, aspectos de interesse para o recorte temporal do site Temas do Brasil Oitocentista. Este é o caso daquelas relativas aos principais eventos que tiveram lugar durante o primeiro reinado as quais, de acordo com Dias, constroem “[...] uma iconografia de caráter nacionalista, inteiramente nova” (DIAS, 2006, p. 244). Importa destacar que os volumes eram compostos pelas pranchas elaboradas por Debret, elemento da obra que atraiu atenção especial dos estudiosos, e por textos detalhados em que o autor não apenas situa cada prancha em seu contexto, mas também escrutina variados ângulos do cotidiano da cidade do Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX.

Costa e Diener aquilatam a importância da Viagem pitoresca e histórica de Debret, ressaltando que

Com 151 pranchas litográficas que contêm 232 imagens, o amplo leque temático do álbum forma o mais abrangente quadro de representações sobre o Brasil Oitocentista. Essas ilustrações alcançaram uma importância singular na construção do imaginário sobre o passado brasileiro, e, em função da sua abrangência, o Viagem pitoresca sem dúvida, representa a maior realização artística de Jean-Baptiste Debret. (COSTA; DIENER, 2013, p. 173, grifo dos autores).

No primeiro volume, Debret se dedica “[...] à figura indígena, sua fisionomia e costumes, mas inclui também estudos botânicos e da natureza em geral” (COSTA; DIENER, 2013, p. 173). No segundo volume, o foco recai sobre as “[...] atividades laborais do negro e do mestiço, escravo ou livre [além de] cenas da intimidade cortesã” (COSTA; DIENER, 2013, p. 173). No terceiro volume encontram-se “[...] peças da cultura material, manifestações da religiosidade da população, cortejos fúnebres, batismos, ao lado de episódios da história política do país” (COSTA; DIENER, 2013, p. 174).

Jean-Baptiste já havia retratado a aclamação de d. João VI e, na prancha intitulada Aclamação de d. Pedro I imperador do Brasil; no campo de Santana, no Rio de Janeiro , Debret desenhou a solenidade, ocorrida em 12 de outubro de 1822, “[...] mostrando, como num friso, no alto da sacada, D. Pedro ao lado da família e dos políticos, que incitam a população, comprimida na praça, a dar vivas ao imperador constitucional” (CHRISTO, 2009, p. 1151). A d. Pedro I o artista descreve, em trecho que não peca pelo excesso de elogios, como

[...] de estatura forte e alta, era de um temperamento bilioso sanguíneo; e, no final de sua estada no Brasil, começou a tornar-se de um tamanho desmesurado; principalmente nas coxas e nas pernas [...] naturalmente pouco generoso, ele era igualmente parcimonioso no seu modo de vida (DEBRET, 1834-1839, p. 133).

Maraliz Christo (2009) e Carlos Lima Júnior (2021) analisam outro momento da consolidação do poder do novo imperador capturado na prancha Cerimônia de sagração de d. Pedro I imperador do Brasil, no Rio de Janeiro, em primeiro de dezembro de 1822 . Na cena desenhada por Debret, o monarca aparece sentado no trono e coroado, em clara diferenciação ao arranjo habitualmente adotado pelos artistas que representaram as coroações da Casa Real portuguesa após o desaparecimento de D. Sebastião. Desde aquele evento, os reis portugueses eram retratados com a coroa ao lado do trono (LIMA JÚNIOR, 2021, p. 8-9). Para Maraliz Christo (2009), a cena da coroação de d. Pedro I possui ainda um acentuado sentido religioso assegurado pelo detalhamento da Capela Imperial, local onde a solenidade teve lugar, e pela posição elevada com que o monarca foi enquadrado na cena.

Debret, além da prancha, registrou a cena também em uma pintura de tamanho monumental que hoje integra o acervo do Palácio Itamaraty . Lima Júnior detalhou as travessias atlânticas a que a obra foi submetida a partir do exílio de d. Pedro II:

Com a queda da monarquia, a tela de Debret é deslocada de seu lugar de origem, a Sala do Trono do Paço da Cidade, embarca do Brasil para a França e retorna quando o país estava imerso em uma ditadura militar, sendo restaurada e exposta em 1972 nas celebrações dos 150 anos da Independência. (LIMA JÚNIOR, 2021, p. 5).

Jean-Baptiste dedicou-se ainda “[...] a partir de indicações de D. Pedro, à confecção dos novos símbolos nacionais (bandeira, comendas, uniformes...) [...]” (CHRISTO, 2009, p. 1151) que podem ser apreciadas nas pranchas Bandeira e Pavilhão Brasileiros e Ordens Brasileiras .

Para a prancha Aclamação de d. Pedro II, no Rio de Janeiro em 7 de abril de 1831 , Debret chama atenção, no texto, para a pouca idade do soberano – “o novo imperador, criança de seis anos” - e assim descreve a cena da aclamação:

O jovem imperador, apoiado por seu tutor José Bonifácio , mantinha-se de pé em cima de uma poltrona, de maneira a ser visto pelo povo, e respondia às aclamações gerais agitando o lenço que levava à mão (DEBRET, 1834-1839, p. 231, grifo do autor).

Costa e Diener (2009) realizaram ainda uma análise das pranchas que têm como objeto os indígenas e apuraram possíveis influências do imaginário europeu em sua constituição. Segundo os autores, um conjunto diversificado de obras teve algum peso nas concepções desenvolvidas por Debret a respeito dos povos indígenas, entre as quais encontram-se: as produzidas por André Thevet e Jean de Léry, associadas à experiência da França Antártica em meados do século XVI; as de filósofos e cientistas do século XVIII, como Jean-Jacques Rousseau, Carl Linnæus e Georges-Louis Leclerc Buffon; e diversas obras de naturalistas como Maximilian Alexander Philipp zu Wied-Neuwied, Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius  (COSTA; DIENER, 2009, p. 3-5). Os mesmos autores examinaram as pranchas centradas na imagem dos negros escravizados e observaram uma ambivalência:

[...] os negros são quase sempre apresentados em suas manifestações no teatro da corte, como homens e mulheres fortes e sensuais: nas festas, nas obrigações do trabalho servil, nos enterros e nas redes de sociabilidades. No entanto, percebemos modos díspares de retratá-los, que vão desde a idealização do tipo clássico ao realismo quase caricatural (COSTA; DIENER, 2009, p. 6).

Debret deixou o Brasil em 18 de julho de 1831 após a aclamação de d. Pedro II. No livro de registro de entradas e saídas de brasileiros e estrangeiros , é descrito como francês, com idade de 63 anos, professor da Academia das Belas Artes, alto, rosto comprido, pouca barba composta por cabelos brancos. Jacques Leenhardt (2013) analisa a repercussão da Viagem pitoresca e histórica entre os contemporâneos da obra no país retratado:

Quando é lançado o primeiro volume de Viagem pitoresca e histórica ao Brasil (1834) Debret o presenteia ao jovem soberano do Brasil, que tinha apenas 8 anos de idade. O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) é oficialmente responsável por receber o livro. Lembramos que este primeiro volume se refere aos habitantes autóctones da terra brasileira, os que eram chamados na Europa de “índios” ou “selvagens”. [...]. Este volume, adornado por litografias de grande qualidade de Charles Motte (um dos maiores litógrafos e editores franceses do início do século XIX), e coloridas a guache, é bem recebido pelos peritos do IHGB e entra facilmente para as coleções imperiais. (LEENHARDT, 2013, p. 515, grifos do autor).

Já o segundo volume da obra não desfruta da mesma apreciação por parte da Comissão do IHGB encarregada de sua análise:

O segundo volume publicado pelos irmãos Firmin Didot, em 1835, é composto por 49 pranchas litográficas, feitas, desta vez, pelos irmãos Thierry. Ele é dedicado à vida urbana do Rio, essencialmente sob o ângulo do lugar que ocupavam os escravos na vida cotidiana e no trabalho na cidade. Uma Comissão do IHGB examina este segundo volume na mesma reunião que o primeiro, mas o parecer que ela emite é bastante diferente. (LEENHARDT, 2013, p. 515).

A comissão do IHGB aponta primeiro “erros e imprecisões do texto” (LEENHARDT, 2013, p. 515) e depois condena duas imagens que representam a escravidão: O mercado da rua do Valongo e Feitor castigando negros . O veredito é de que são caricaturais e mentirosas, deliberando por rejeitar o volume (LEENHARDT, 2013).

No século seguinte, as pranchas da Viagem pitoresca e histórica de Debret alcançaram enorme repercussão. São estudadas em trabalhos acadêmicos oriundos de diversos campos de saber, figuram em livros didáticos, circulam decorando os mais variados produtos, seus originais e reproduções são exibidos em exposições em várias partes do país. No sítio eletrônico Exposições Virtuais do Arquivo Nacional podem ser encontradas diversas mostras que contam com pranchas da obra.

Denise de Morais Bastos
Mestre em Turismo (UFF)
Assistente de Pesquisa do Arquivo Nacional
Coeditora do sítio Temas do Brasil Oitocentista (até junho/2023)

Documentos

Jean-Baptiste Debret, descrito na legenda da gravura como “Primeiro pintor e professor da aula de pintura de história da Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, e pintor particular de Sua Majestade o Imperador do Brasil, membro correspondente da aula de Belas Artes do Instituto Real da França, e cavaleiro da Ordem de Cristo”. DEBRET. Voyage.... volume 1, folha 1, litografia de Thierry Frères. 1834-1839. BR RJANRIO OR 1909.

Registro de entrada do pintor Jean-Baptiste Debret na cidade do Rio de Janeiro. Livro de matrícula de franceses - 1808-1820, códice 372, volume 1, folha 009E, 1817. Polícia da Corte. BR RJANRIO 0E COD 0 372 v. 01/f. 009E.

Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro aberta para estudo em 15 de novembro de 1826 . DEBRET, Voyage .... volume 3, prancha 41, litografia de Thierry Frères. 1834-1839. BR RJANRIO OR 1909.

Aclamação de d. Pedro I imperador do Brasil; no campo de Santana, no Rio de Janeiro . DEBRET, Voyage .... volume 3, prancha 47, litografia de Thierry Frères. 1834-1839. BR RJANRIO OR 1909.

Cerimônia de sagração de d. Pedro I imperador do Brasil, no Rio de Janeiro, em primeiro de dezembro de 1822 . DEBRET, Voyage .... volume 3, prancha 48, litografia de Thierry Frères. 1834-1839. BR RJANRIO OR 1909.

Bandeira e Pavilhão brasileiros . DEBRET, Voyage .... volume 3, prancha 29, litografia de Thierry Frères. 1834-1839. BR RJANRIO OR 1909.

Ordens brasileiras . DEBRET, Voyage .... volume 3, prancha 10, litografia de Thierry Frères. 1834-1839. BR RJANRIO OR 1909.

Aclamação de d. Pedro II, no Rio de Janeiro em 7 de abril de 1831 . DEBRET, Voyage .... volume 3, prancha 51, litografia de Thierry Frères. 1834-1839. BR RJANRIO OR 1909.

Registro de saída de Jean-Baptiste Debret em direção à França. [Rio de Janeiro], 18 de julho de 1831. Livro de registro de entradas e saídas de passageiros brasileiros e estrangeiros – 1831-1832, códice 423, volume 6, folha 002A. Polícia da Corte. BR RJANRIO 0E COD 0 423 v. 06/f. 002A

Referências

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DIAS, Elaine Cristine. A representação da realeza no Brasil: uma análise dos retratos de d. João VI e d. Pedro I, de Jean-Baptiste Debret. Anais do Museu Paulista , São Paulo, v. 14, n. 1, p. 243-261, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/anaismp/a/DWMYBjVng46nfMpzjf7P3nB/abstract/?lang=pt .

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