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Arquivo Nacional no Seminário Tainacan [arquivos]
O Arquivo Nacional participou, nesta quarta-feira, 3 de dezembro, do Seminário “Tainacan [arquivos] – Necessidades, experiências e desafios”, realizado no Memorial da Resistência de São Paulo.
A diretora-geral do Arquivo Nacional, Monica Lima, integrou a mesa de abertura e destacou a alegria de participar de um encontro dedicado a refletir sobre os arquivos e seus desafios. Em sua fala, ressaltou que os arquivos estão presentes em praticamente tudo o que fazemos e representam muito mais do que documentos guardados: são memória, história, afetos, direitos e rastros que, reunidos, constroem a narrativa de um país. Mônica lembrou que a organização dos documentos é um ato de cuidado e que a preservação, seja física ou digital, constitui um compromisso ético com o futuro. Para ela, garantir o acesso é parte essencial da missão institucional: “Arquivo que não chega às pessoas não cumpre sua função”, afirmou, destacando a importância de ampliar públicos, remover barreiras e aproximar a sociedade de sua própria memória.
A programação contou com a participação do Coordenador-Geral de Articulação de Projetos e Internacionalização, Marcelo Siqueira, que representou o Arquivo Nacional na mesa “O usuário e suas necessidades em software de descrição”.
Promovido pelo Programa Pró-Memórias do Instituto Galo da Manhã, em parceria com a UnB e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o seminário reuniu especialistas de diversas áreas para discutir o uso do Tainacan como ferramenta estratégica na organização, preservação e difusão de acervos públicos, comunitários, institucionais e pessoais, com base em padrões internacionais e no princípio do acesso público.