Augusto Rademaker

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Augusto Hamann Rademaker Grünewald, almirante, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1905.
Promovido a almirante-de-esquadra em setembro de 1964, de março de 1965 a março de 1967, foi adido ao gabinete do ministro da Marinha. Alinhou-se aos setores militares que defendiam com intransigência as medidas autoritárias implantadas pelo novo regime e que eram conhecidos como ‘linha dura’. Assim, moveu oposição ao governo de Castello Branco e foi um dos patrocinadores do nome de Artur da Costa e Silva à sucessão de Castello. Em 15 de março de 1967, com o início do governo Costa e Silva, reassumiu a pasta da Marinha.
Em meio à tensa atmosfera, no dia 26 de agosto de 1969, Costa e Silva apresentou os primeiros sintomas de trombose cerebral. Com o agravamento do seu estado de saúde, no dia 30 de agosto, por decisão do Alto Comando das Forças Armadas, foi editado o Al-12, pelo qual uma junta formada pelos três ministros militares assumiria interinamente a Presidência da República. Após a divulgação do Al-12, através de uma cadeia de televisão, foi lida uma proclamação da junta explicando que a gravidade da situação interna do país impedia a posse do vice-presidente, Pedro Aleixo.
Após eleição indireta, em 30 de outubro de 1969 Augusto Rademaker passou a exercer o cargo de vice-presidente da República no governo de Emílio Garrastazu Médici. Presidiu ainda a Associação dos Ex-Alunos do Colégio Pedro II, e foi curador da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Petrópolis. Faleceu no Rio de Janeiro, em 13 de setembro de 1985.