De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2025, o Brasil exercerá a presidência rotativa do BRICS, sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”.
O Brasil se orientará pela busca de resultados concretos. Temos a tradição de oferecer entregas, como foi o caso da criação do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS e do Acordo Contingente de Reservas, em 2014, durante a presidência de Dilma Rousseff.
A presidência brasileira será guiada não apenas pelos objetivos tradicionais do grupo, como a reforma das instituições de governança global e a promoção do multilateralismo, mas também por questões que são centrais para a nossa política externa, como o combate à fome e à pobreza, a redução da desigualdade e a promoção do desenvolvimento sustentável.
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Etapa importante para aprofundar a institucionalização vertical do BRICS foi a elevação do nível de interação política que, desde junho 2009, alcançou o nível de Chefes de Estado/Governo. A II Cúpula, realizada em Brasília, em abril de 2010, levou adiante esse processo. Já em Fortaleza (CE), em julho de 2014, os líderes inauguraram o segundo ciclo de Cúpulas do BRICS, com o tema “Crescimento Inclusivo: Soluções Sustentáveis”, condizente com as políticas macroeconômicas e sociais inclusivas implementadas pelos nossos governos e com o imperativo de enfrentar desafios à humanidade postos pela necessidade de se alcançar simultaneamente crescimento, inclusão, proteção e preservação.
Em 2014 foi anunciada a assinatura do Acordo constitutivo do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB – New Development Bank), com o propósito de mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável no BRICS e em outras economias emergentes e em desenvolvimento. Com fundamento em princípios bancários sólidos, o Banco era orientado pelo fortalecimento da cooperação entre os países e pela complementação dos esforços de instituições financeiras multilaterais e regionais para o desenvolvimento global, contribuindo para o compromisso coletivo na consecução da meta de crescimento forte, sustentável e equilibrado.
Os países voltaram ao Brasil para a XI Cúpula, em novembro de 2019, quando o Brasil trabalhou com o lema “Crescimento Econômico para um Futuro Inovador”. Foram priorizadas iniciativas nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, economia digital, saúde, cooperação no combate ao crime transnacional e aproximação entre os setores privados dos cinco países e o NDB. A presidência de turno brasileira organizou mais de cem reuniões ao longo do ano, inclusive 16 em nível ministerial. A Cúpula de Brasília, realizada em 13 e 14 de novembro de 2019, contou com a presença dos cinco Chefes de Estado e de Governo.
CONFIRA TAMBÉM
Declaração de Fortaleza - VI Cúpula do BRICS