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Você está aqui: Página Inicial Acompanhe o Planalto Discursos e pronunciamentos 2025 10 Pronunciamento do presidente Lula durante anúncio do novo modelo de crédito imobiliário
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Pronunciamento do presidente Lula durante anúncio do novo modelo de crédito imobiliário

Íntegra do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante anúncio do novo modelo de crédito imobiliário, em 10 de outubro de 2025
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Publicado em 12/11/2025 16h17

Eu vou fazer uma fala muito curta, eu vou ler a nominata. Também para agradecer as pessoas. Começar pelo companheiro Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro [do Desenvolvimento,] da Indústria, Comércio [e Serviços]; companheiro Fernando Haddad, ministro da Fazenda; o Márcio Albuquerque, do Planejamento e Orçamento, [ministro] substituto. Na verdade, eu estou cumprimentando o Márcio, mas na verdade é o Alckmin que está aqui, não é o Márcio. O Jader [Filho, ministro das Cidades], o Paulo Teixeira [ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar], o Márcio Macedo [ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República].

Os deputados federais: Alencar Santana, Carlos Zarattini, Fernando Marangoni e Guilherme Boulos, o nosso querido Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, o Carlos Vieira, presidente da Caixa Econômica [Federal], o Fernando Pimentel [economista e político brasileiro], que não está aqui, está aí, cadê o Pimentel? Depois eu quero falar com você. O Fernando Pimentel, o Isaac [Sidney, presidente da Febraban], o Luiz França, o Renato Correia, o Rodrigo Luna. Deputados estaduais, Alfredinho, do PT, Eduardo Suplicy, do PT, Donato, do PT, vereadora Luna Zarattini.

Meus companheiros e companheiras.

Eu penso que era só importante a gente refazer um pouco a história. O companheiro Jader disse que tudo isso aqui aconteceu por causa do pessoal que trabalha com ele, que é muito competente. Também disse que tudo isso que está acontecendo é por causa do pessoal da Caixa, que é muito competente, e eu vou dizer por que isso aqui está acontecendo de verdade. Isso aqui está acontecendo de verdade, Jader, porque um belo dia o Haddad e eu fizemos uma reunião com os bancos. Estavam presentes o Itaú, o Santander, o Bradesco, estava inclusive o BTG presente.

Quando a grande reivindicação, o Isaac acho que estava presente, era para que eu liberasse 5% do compulsório destinado exclusivamente à habitação. Com base naquela reunião, eu fui chamar o Galípolo [Gabriel, presidente do Banco Central] para dizer para ele qual era a expectativa da gente liberar 5% do compulsório. Ele falou: “eu tenho uma coisa melhor do que liberar 5%, que é liberar todo o compulsório”.

Bem, o dado concreto é que dessa reunião surgiu essa proposta de crédito que nós estamos fazendo hoje para o mercado. Da mesma forma que surgiu o crédito consignado. O crédito consignado, no meu primeiro mandato, ele surgiu depois de uma reunião com os bancos na Febraban [Federação Brasileira de Bancos], na época o presidente acho que chamava-se Gabriel, e estava lá o Roberto Setúbal [ex-presidente do Banco Itaú], estava o Lázaro Brandão [ex-presidente do Bradesco], e eu fiz uma pergunta: por que o trabalhador não tinha direito a um crédito mais barato e ele tinha dificuldade? Às vezes o trabalhador não conseguia nem entrar no banco.

E eles me falaram: “é porque não tem garantia”. E foi com base nessa garantia que a gente ofereceu a folha de salário como garantia para que a gente pudesse fazer o crédito consignado. Então, as coisas acontecem nesse país quando você tem um governo que tenha vontade de ouvir e, ao ouvir as coisas, ele tenha vontade de fazer as coisas andarem para frente.

Porque se vocês analisarem uma fotografia do Brasil, vocês vão perceber que o nosso país é um país muito empobrecido, apesar da gente achar que não. E muita gente faz muitas críticas às políticas de inclusão social que nós fazemos. Muita gente diz: “é muito dinheiro para Bolsa Família, é muito dinheiro para Pé-de-Meia, é muito dinheiro agora para o gás, é muito dinheiro para reduzir a energia, é muito dinheiro”.

Acontece que nós somos uma sociedade em que 90% do nosso povo praticamente ganha menos que R$ 5 mil por mês. Agora com a aprovação [da isenção] do imposto de renda, o mapa ficou muito mais claro. No Nordeste brasileiro, 91,4% das pessoas ganham até cinco salários mínimos. No Norte do país 85,1% ganham até cinco salários mínimos. No Sudeste, que parece rico, 72,3% ganham até cinco salários mínimos. No Sul, que também parece rico, 70,8% ganham até cinco salários mínimos. E no Centro-Oeste, 68,6%.

O lugar onde as pessoas estão melhor de vida é em Brasília, que 48% ganham até cinco salários mínimos. Olha, eu estou dando esses números para dizer para vocês a necessidade da gente continuar fazendo política de inclusão social para ver se a gente faz as pessoas subirem um patamar a mais, um degrau a mais na escala social. Para que a gente crie uma espécie de uma sociedade de classe média.

Não é possível a gente achar que quem ganha R$ 5 mil é classe média. Não é possível. Quem ganha até R$ 5 mil não pode ser chamado de classe média. Se o cara pagar aluguel e ele tiver um filho na escola, mal e porcamente sobra para ele comer. É esse país que nós estamos governando. E é esse país que a gente manda um projeto de lei, depois de acordado no Congresso Nacional, para as pessoas que ganham acima de R$ 600 mil, acima de R$ 1 milhão pagar uma merrequinha a mais, para que as Fintechs paguem um pouco mais, para que as Bets pague um pouco mais e que eles votam contra. Porque esse dinheiro poderia ser para você fazer com que a gente tivesse um pouco mais de política de inclusão social. É desse país que a gente está falando.

O Minha Casa, Minha Vida, quando ele foi criado, foi criado numa discussão mais ou menos semelhante com um grupo de pessoas. Havia uma inquietação: como é que a gente faz para acabar com o débito habitacional que, em 1974 na disputa eleitoral em que o Carvalho Pinto [político e ex-governador de São Paulo] disputou com o com o Quércia [Orestes, ex-senador], naquele tempo em que se dizia que tinha um débito habitacional de 7 milhões de casas. E outro dia a gente tinha um débito de 7 milhões de casas passados quase 50 anos.

Todo mundo sabe que a maioria das casas nesse país é feita pelo próprio povo. É feito mutirão. É gente se juntar, constrói casa, faz porto, faz identificação rural, faz qualquer coisa e o Estado pouco aparecia para fazer as casas. Todo mundo sabe os problemas que se deram nesse Brasil com o modelo do sistema habitacional do Banco Nacional da Habitação. Todo mundo sabe que esse país virou uma república de invasão de condomínio. Todo mundo sabe quantas e quantas coisas.

O Boulos [Guilherme, deputado federal] está aqui, não sei se o Boulos era do tempo de invasão de condomínio da minha casa habitacional. Mas a verdade é que nós tínhamos historicamente todo dia tinha invasão, todo dia tinha invasão, todo dia tinha enfrentamento com a polícia. Porque não tinha um sistema que cuidasse adequadamente daquelas pessoas que precisavam. Esta semana eu fui inaugurar, segunda-feira, eu fui inaugurar um conjunto habitacional em Imperatriz, no Maranhão. O Jader [Filho, ministro das Cidades] sabe que eu fiquei bravo, fiquei nervoso, porque é um conjunto de 3 mil casas.

Um conjunto para 11 mil pessoas, Haddad. E 11 mil pessoas não é um conjunto habitacional, é uma cidade. Eu não fui inaugurar um conjunto habitacional, nós fomos inaugurar uma cidade que não tinha praça, que não tinha hospital, que não tinha padaria, que não tinha um boteco, não tinha nada. São 3 mil casas no meio do nada. Não é possível a gente continuar fazendo casas assim, não é possível.

Não é porque a pessoa não pode pagar que a gente vai tratá-la com desrespeito. Então eu assumi um compromisso com o Jader, que em março… Eu chamei o Jader, chamei o Carlos, presidente da Caixa, chamei o prefeito da cidade, e os quatro do meu lado, eu assumi o compromisso, em março eu vou voltar naquele conjunto habitacional. Você acredita que ele está parado desde 2014 e não tem uma árvore plantada? Uma árvore plantada. Se tivesse plantado, já tinha dado até caju, jabuticaba, jaca, qualquer coisa, mas ninguém plantou.

Não é assim que a gente vai tratar as pessoas mais humildes nesse país. E quando eu falo das pessoas mais humildes, gente, quem está falando com vocês é um presidente que morou numa casa de 33 metros quadrados, com mulher, três filhos, dois cachorros e uma sogra. E era o máximo, e era feliz, porque era aquilo que eu tinha. O Suplicy conheceu minha casa, muitos aqui conheceram minha casa. Minha canelinha toda machucada, tanto bater para entrar na cama para dormir, porque quando abria a porta do guarda-roupa não dava para passar. Quando abria a geladeira, não dava para encostar no fogão. Então, o povo está muito contente porque é o máximo dele. É o máximo.

Então, como eu sei como é que as pessoas vivem, como eu sei como é que as pessoas podem morar numa casa dessas, nós temos que nos dar conforto. E, ao mesmo tempo, o Jader me mostra projeto de casa extraordinário, tem conjunto habitacional extraordinariamente. O Minha Casa, Minha Vida Entidades, tem casa de 60 metros quadrados, prédio de apartamento de 12 andares, com ponte ligando os dois prédios. Olha, está provado que é possível fazer as coisas melhores, basta que a gente resolva tratar as pessoas com respeito.

E aí vem a minha inquietação da classe média. Aí vem a minha inquietação da classe média. Um trabalhador metalúrgico, um bancário, um químico, um gráfico, um trabalhador da Caixa Econômica, um professor, ganha R$ 10 mil por mês, R$ 8 mil. As pessoas não ganham tão bem como a gente imagina. Então, essas pessoas não têm direito a comprar casa, porque nem são pobres, não estão na faixa 1 nem na faixa 2. Esses ganham um pouco mais de R$ 4, essas pessoas não têm casa para elas. Não têm.

Então, é a coisa mais comum as pessoas falam: “ô Lula, pensa um pouco em mim, eu sou metalúrgico, eu ganho R$ 10 mil, eu trabalho na Volkswagen, eu trabalho no Banco do Brasil, eu ganho R$ 11 mil, mas eu não consigo comprar uma casa”. Então, esse programa foi feito pensando nessa gente, pensando em dar àqueles que ainda não têm direito, o direito de ter a sua casinha um pouco melhor.

Ele não quer uma casa de 40 metros quadrados, ele quer uma casa de 70, de 80 metros quadrados. Ele não quer morar no cafundó do Judas, ele quer morar num lugar mais próximo de onde ele está habituado a morar. Então, o que nós vamos tentar fazer é adequar as dificuldades econômicas das pessoas, levando em conta o respeito à dignidade humana de morar no lugar onde pensa que é bom morar, onde ele acredita que é bom morar. É para isso que foi criado esse programa.

O outro programa que nós vamos lançar é o programa de reforma de casa. Esse é outro dilema. A pessoa fala: “ô Lula, eu não quero comprar uma casa, eu não quero comprar, mas eu estou com a parede do meu quarto caindo, eu precisava reformar. O meu neto está morando comigo, eu preciso de um quartinho para ele. Às vezes, até a garagem para o carro, porque o Brasil é o único país do mundo em que o carro tem casa e as pessoas não têm. Todo mundo que quer fazer uma casa, a primeira coisa que ele pensa é na garagem.

E às vezes para dois carros, às vezes para três. Então, vamos criar para essas pessoas o direito de ter um financiamento. Um direito de ele chegar na Caixa Econômica Federal com facilidade, sem burocracia, ele pegar… Porque às vezes a burocracia demora mais do que a reforma. Então, é importante a gente facilitar. Por que que eu estou dizendo isso para vocês, companheiros? Porque eu acho que o Brasil está precisando de uma chance.

Esse país está precisando de uma chance. E quem tem que dar chance para o país não sou eu, são vocês. Vocês percebem que as coisas demoram para acontecer no Brasil. Muitas vezes a gente consegue andar um quilômetro para frente e quando a gente menos espera, a gente voltou dois quilômetros para trás. Vocês têm noção do que aconteceu nesse país nos últimos seis anos. Vocês têm noção da semi destruição que esse país sofreu. Da falta de crédito, da falta de programa, da falta de objetividade. A gente teve que passar dois anos tentando reconstruir.

Tivemos que fazer uma coisa chamada PEC [Proposta de Emenda à Constituição] da Transição, que não deve ter no dicionário brasileiro. Porque não existe no mundo PEC da Transição. Nós conseguimos antes de governar, fazer o Congresso apresentar uma PEC para dar dinheiro para a gente governar. Porque a tranqueira que governava não cuidou disso. Não cuidou. E esse país está arrumado. Esse país está arrumado.

E eu digo sempre o seguinte, digo para o Haddad todo dia, de vez em quando me incomoda muito, Galípolo, me incomoda. Porque se você pegar a chamada notícia de desenvolvimento no Brasil, de crescimento econômico, de crescimento da massa salarial, de crescimento do financiamento, você quase não vê notícia. Mas se você pegar déficit fiscal, é todo santo dia. Tem uma indústria de jogar desconfiança na sociedade brasileira.

Como se quem está fora tivesse responsabilidade e quem está dentro não tivesse responsabilidade. As pessoas não percebem que ninguém nesse país trata com mais responsabilidade a questão das contas públicas do que quem está no governo? Porque se não cuidar, quando sair vai ter tanto processo, que vai passar a vida inteira respondendo processo. Porque está cheio de gente no Brasil que passa enquanto você está no governo, não faz nada. Você deixou o governo, aparece uma fila de processo contra você. Qualquer cara que dormiu bêbado na calçada, ele levantou e não tem o que fazer, um processo contra o Haddad. Negligência administrativa ou qualquer outra coisa a mais.

Então nós temos muita responsabilidade. Muita. Vocês me conhecem, sabem o seguinte: não tem mágica em economia. Não existe mágica. Não tem ninguém que faça assim. Não tem gênio na economia. Se tivesse, o Brasil não tinha passado a miséria que passou. Então eu fico pensando, gente, imagina uma coisa. Esse país nunca teve reserva internacional. Nunca teve.

Fomos nós que criamos uma reserva de US$ 370 bilhões que até hoje é o que dá sustentabilidade a esse país. Até hoje. Ninguém mais fez. Porque nunca se pensou nesse país como nação, gente. Nunca se pensou nesse país de longo prazo o que a gente quer pra esse país. Eu completei 80 anos no documento, mas o presente vocês podem me dar dia 27 de outubro, que é o dia que eu comemoro.

Porque meu pai me batizou, naquele tempo era batistério. E no meu batistério está dizendo que eu nasci dia 6 de outubro. Mas a minha mãe disse que eu nasci dia 27 de outubro. E veja o meu dilema. Entre acreditar no cara que colocou a data do batistério e acreditar na minha mãe, que me carregou nove meses na barriga e depois teve que parir esse cabeçote aqui, que não é brincadeira, eu sou obrigado a acreditar na minha mãe.

Eu completei 80 anos no documento dia 6 e foi o dia que eu conversei com o Trump [Donald, presidente dos Estados Unidos]. Eu comecei a conversa com o Trump dizendo assim, eu estou completando 80 anos de idade e você vai completar 80 anos dia 14 de junho do ano que vem. Ele é 8 meses mais novo do que eu, portanto, eu tenho idade de falar mais grosso com ele. Eu disse pro Trump: “olha, nós dois com 80 anos e governamos as duas maiores democracias do ocidente, a gente não pode passar discórdia, desavença pro restante do mundo, nós precisamos passar harmonia, nós precisamos conversar e colocar as coisas. Tem divergência, tem. Vamos colocar na mesa e sentar e conversar”.

Não tem tema proibido para conversar comigo. Eu sou corintiano, mas tem muitos amigos palmeirenses. É verdade. Não tem nada que um torcedor mais fanático que um palmeirense. Mas eu trato bem. Eu gosto de conviver com as desavenças, tratando democraticamente. Então, eu acho que a gente estabeleceu uma relação que nunca deveria ter sido truncada. Porque eu nunca tratei presidente de outro país ideologicamente.

Quem tem que tratá-lo ideologicamente é o povo que elegeu ele. Eu não. Eu tenho que tratá-lo com respeito de alguém que foi eleito e ele me tratar com respeito de alguém que foi eleito. E fim de papo. O Brasil não tem interesse em brigar com os Estados Unidos. Eu não quero brigar com a Bolívia, eu não quero brigar com o Uruguai. Por que eu vou brigar com os Estados Unidos? E se a gente brigar, a gente ganhar, o que é que a gente vai fazer? Então é melhor não brigar. É melhor não brigar. É melhor sentar numa mesa, conversar um pouquinho, assinar os documentos e tudo fica bem.

Então, não parecia impossível isso? Não parecia impossível? Vamos ser francos. Vocês, cidadãos brasileiros, que ficam acompanhando a imprensa diariamente, vocês não ficaram preocupados? “Puxa vida! Acabou o Brasil”. Não, não acabou o Brasil. Sabe por quê? Porque a nossa orientação aqui, eu tinha o Alckmin negociando, o Haddad negociando, o Mauro Vieira [ministro das Relações Exteriores] negociando. Eu disse: “a gente não vai ficar chorando de leite derramado, não. Se ele não quiser comprar, a gente vai vender na China, a gente vai vender na Ásia, a gente vai vender em qualquer país do mundo”.

Eu estou indo para a Indonésia na semana que vem. Vou para a Indonésia, vou para Malásia, vou participar do Congresso da ASEAN e vou lá para vender os produtos brasileiros. Se quiser vender carro, eu vendo. Se quiser vender café, eu vendo. Se quiser vender laranja, eu vendo. Se quiser vender roupa, eu vendo. Porque não dá para a gente ficar dependendo de um país ou do humor de um presidente de outro país. Essa relação é importante, porque no mundo ninguém respeita quem não se respeita. Ninguém respeita quem não se respeita.

Se você acha que lambe-botas te ajuda, vai cair do cavalo. As pessoas respeitam quando as pessoas percebem que você tem autoridade moral, tem caráter. Assim as pessoas te respeitam. É dentro de casa com os filhos, é dentro de casa com a mulher, é na família da gente, na vila que a gente mora, no local em que a gente trabalha, nas empresas que vocês governam. Se você é empresário e não te faz respeitar pela sua secretária, você está desgraçado. Então é esse mundo que nós temos que criar no país.

O Brasil está precisando de uma chance. Uma chance. A gente não pode crescer e cair, crescer e cair, crescer e cair. A gente tinha acabado com a fome em 2014. Em 2014, a ONU anunciou: o Brasil está fora do mapa da fome. Eu votei em 2023, tinha 33 milhões de pessoas dentro do mapa da fome outra vez. Agora nós acabamos outra vez em dois anos e meio. Aliás, eu vou para a FAO [Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura] agora, sábado à noite, na segunda-feira, fazer um discurso lá sobre o fim da fome outra vez no Brasil.

Mas vocês vejam um país em que as pessoas ganham, 90%, até R$ 5 mil. Nós precisamos elevar. Quanto mais essas pessoas ganharem, mais elas vão comprar casa. Mais vocês vão melhorar a qualidade de casa, vai melhorar a qualidade do carro, vai melhorar a qualidade do televisor, vai melhorar a qualidade da comida, vai melhorar a qualidade da roupa das pessoas. Esse é o país que nós queremos construir.

Esse é o país. O país não comporta mais boquirrotos. O Brasil não comete mais pessoas que prometem, prometem, prometem, prometem e quando você vai ver, não tem nada.
E isso só vai ser resolvido se a gente colocar o pobre no orçamento da União. O pobre tem que estar no orçamento da prefeitura. O pobre tem que estar no orçamento do estado. O pobre tem que estar no orçamento da União. Se ele não estiver no orçamento, ele é tratado como invisível. Como invisível.

Eu fui uma vez entregar uma casa no Canal da Malária. Aqui, alguém deve saber, lá em Recife e Olinda. Eu cheguei numa casa que tinha, não sei se ela tinha 30 metros quadrados, mas quando cheguei na casa, me deu um desespero. Eu fiquei falando para o governador e para a Maria Fernanda, que era presidente da Caixa, não é possível a gente entregar uma casa dessa em nome do governo. E a mulher do lado falava: “presidente, não reclama não, isso é o céu para mim, presidente, vamos lá ver onde eu moro, isso é o céu para mim”.

Eu não sou adepto da teoria de que é melhor pingar do que secar. Eu não sou adepto dessa ideia. “Ah, você tem que morar mal, porque era pior”. Não. Mas, gente, morei num quarto de cozinha quando eu vim de Pernambuco para cá. Eu morei num quarto e cozinha na Vila Carioca. O Alckmin deve saber onde é a Vila Carioca. Na frente do armazém do IBC, eu morei num quarto e cozinha com 13 pessoas. Então, eu cansei de miséria. Cansei.

E eu acho que a gente tem que dizer que ninguém gosta de ser pobre. Ninguém gosta de morar mal, ninguém gosta de se vestir mal, ninguém gosta de comer mal. A gente só não é melhor, porque a gente não pode. E quem é que pode ajudar? O Estado. É isso que nós temos que fazer. E eu quero parabenizar vocês que assumiram o compromisso de construir essas casas junto conosco. Porque a gente não acreditava que fosse possível fazer um programa como Minha Casa, Minha Vida. A gente não acreditava.

Primeiro, porque na época eu consultei a ABDIB [Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base], ela disse que eu só posso fazer 200 mil casas, é um grande programa. Um grande programa de 200 mil casas num país de 200 milhões de habitantes não é grande coisíssima nenhuma. O Guido Mantega [ex-ministro da Fazenda] falou 500 mil casas. 500 mil casas é pouco. Só passou a ser grande quando lembramos de um milhão de casas. Agora nós estamos falando em 3 milhões de casas até 2026, contratar até o final de 2026. Ainda é pouco.

Porque vocês estão adquirindo conhecimento, mas conhecimento tecnológico. É preciso melhorar cada vez mais a qualidade da casa, inovação. Não pode fazer a mesma casinha de sempre. A casinha sem muro, casinha que não tenha uma porta de ferro. É preciso respeitar a intimidade das pessoas. Eu fiquei famoso no Rio de Janeiro, porque eu exigi criar a sacada do pum. Parece bobagem, mas eu falei e falo: a sacada do pum.

Não é possível o cara morar num apartamento de 33 metros quadrados, fechado, parece uma gaiola. Se ele não estiver bem, ou a mulher não estiver bem, ou a molecada não estiver bem, não tem uma varandinha para ele ir lá, correr e voltar. Não tem uma varandinha. Isso é apenas respeito. Isso é apenas respeito. Então, gente, eu quero dar os parabéns aos companheiros empresários que estão nessa jornada.

Quero dar parabéns à Fazenda, ao Banco Central. Quero dar parabéns ao Ministério das Cidades, à Caixa Econômica e quero dar parabéns, sobretudo, ao povo brasileiro.

Espere que tem mais. Espere que tem mais, porque nós vamos resolver os problemas desse país.

Um abraço, gente. Boa sorte. Obrigado.

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